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sexta-feira, 1 de abril de 2016

Manifestação contra o impeachment de Dilma levou milhares de pessoas às ruas de belém

Jornal Amazônia
Milhares de pessoas saíram às ruas de Belém, ontem à noite, em um ato em defesa da democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo os organizadores, foram 30 mil manifestantes. Para a Polícia Militar, cinco mil. A chuva atrasou o início da manifestação, marcada para as 16 horas, mas que só começou às 19 horas. A mobilização terminou 1h40 depois, na Aldeia Amazônica David Miguel, no bairro da Pedreira. Conforme a Polícia Militar, o ato público, cuja concentração ocorreu na praça da Leitura, em São Brás, foi tranquilo.

Em Belém, o ato reuniu representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Central de Movimentos Populares (CMP) e mais de 60 outras entidades dos movimentos populares, da juventude e partidos políticos que formam as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Os militantes, sindicalistas e líderes dos movimentos sociais, além de representantes de partidos políticos e de toda a sociedade que preservam as regras democráticas foram às ruas denunciar o que classificam como golpe de estado em curso no Brasil neste momento. Eles disseram que a presidente Dilma foi reeleita democraticamente, com mais de 54 milhões de votos.

Secretária de Comunicação do PT no Pará, Regiane Nascimento disse que a manifestação reuniu pessoas de Belém e do interior do Estado. “Isso mostra a diversidade do povo paraense, que diz não ao golpe e a favor da democracia”, afirmou.

As pessoas carregavam bandeiras do Brasil e, também, cartazes destacando os programas federais, que permitiram a inclusão social de milhões de pessoas. “Nós construímos a democracia. É muito importante que o povo retorne às ruas nesse momento em que o País corre um sério risco de perder as políticas públicas que conquistamos e avançamos. O povo tem que dizer para que respeitem seu voto, que foi democrático e soberano. Por isso é importante que as pessoas venham para a rua dizer: não vai ter golpe”, disse Silvina Macedo, conselheira estadual de saúde. Ela segurava um cartaz informando que o programa Bolsa Família beneficiou 48 milhões de brasileiros.

Segundo o coronel Dilson Júnior, comandante do Policiamento da Capital (CPC), 150 policiais militares acompanharam a manifestação. Ele calculou o público em cinco mil pessoas. Quinze agentes da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) orientaram o fluxo de veículos durante o percurso do ato público. Saindo da praça da Leitura, os manifestantes seguiram pelas avenidas José Bonifácio e Duque de Caxias, entraram na travessa Mauriti e continuaram na avenida Pedro Miranda, até chegar, por volta das 20h40, na Aldeia Amazônica David Miguel, onde foi realizado um ato cultural.

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