Com informações e fotos do G1-Santarém
A presidente Dilma Rousseff participou na tarde de ontem (5)
da solenidade de entrega de 3.081 unidades habitacionais do Residencial
Salvação, do Programa Minha Casa Minha Vida, em Santarém, no oeste do
Pará.
Essa foi a primeira visita de Dilma Rousseff na cidade, desde o início do Governo. Ao desembarcar no aeroporto Maestro Wilson Fonseca, a presidente seguiu direto para a residencial Salvação, que fica localizado as margens da Rodovia Fernando Guilhon. Na chegada, Dilma foi recebida e aplaudida por autoridades locais, beneficiários do programa e ainda por militantes do Partido dos Trabalhadores (PT).
A abertura da cerimônia foi feita pelo Prefeito de Santarém,
Alexandre Von, que falou da importância do empreendimento para o
município e do anseio da população pelas casas do Residencial Salvação.
Von desejou sucesso aos futuros moradores e ressaltou que outras obras
do Governo Federal possam ser realizadas em Santarém. Além de Von,
esteve na cerimônia o ministro da chefia do gabinete pessoal da
presidência, Jaques Wagner, o senador Paulo Rocha, o deputado federal Zé
Geraldo, a ex-governadora do Pará, Ana Júlia Carepa e ainda a primeira
dama do município e secretária de assistência social, Zuíla Von.
Durante o seu pronunciamento, Dilma ressaltou a importância do Minha
Casa Minha Vida para os brasileiros, em especial para as famílias
santarenas. A presidente enfatizou que o seu governo fará todos os
esforços para manter todos os programas sociais que desenvolve desde o
início do seu governo. “Eu acho que o Minha Casa Minha Vida é o mais
importante programa do meu governo. Ele é o mais importante porque ele é
o mais bem sucedido programa de habitação popular. Nunca no Brasil
houve um programa dessas dimensões”, comentou.
Dilma disse também que as moradias são acessíveis e que os recursos
empregados na construção são dos impostos pagos pelos brasileiros. “O
governo recebe e arrecada impostos. Nós sabemos que as famílias que
ganham menos no Brasil podem passar 500 mil vezes na porta do banco que o
banco não vai emprestar pra eles porque a prestação não cabia no bolso.
Nós colocamos uma parte muito importante de recursos para fazer esse
programa porque isso é uma dívida que esse país tem com a sua população
mais pobre. O que tem é uso do dinheiro que o povo paga de imposto
voltando para o bolso”.
Pelos menos 5 mil pessoas acompanharam o pronuncianento da presidente da
república. Durante o discurso, de quase 40 minutos, a presidente Dilma
destacou a importância das mulheres e das mães na sociedade. A
presidente destacou ainda a importância dos programas Bolsa Família,
Programa Universidade Para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies). A presidente visitou uma das casas do residencial e
conheceu a família de Alessandra Lima, uma das beneficiadas pelo
programa em Santarém. Após a cerimônia de entrega das casas Dilma seguiu para o aeroporto, onde retornou para Brasília (DF).
Processo de impeachment
Durante a cerimônia, Dilma voltou a falar que considera o processo de impeachment um golpe. “O Brasil está vivendo momentos muito difíceis. (...) Nós estamos correndo o risco de um golpe. Eu chamo isso de golpe porque é fato que o impeachment está previsto na nossa constituição. Está lá na constituição escrito que o impeachment é possível de ser feito. Mas não é uma coisa assim, pode fazer o impeachment do jeito que você quiser. Não, é preciso que exista um crime de responsabilidade. E eu não cometi crime de responsabilidade”, disse.
A presidente afirmou que, com o processo de impeachment, a oposição está tentando fazer uma eleição indireta para assumir seu cargo. “Se ninguém consultar vocês nas eleições diretas, uma proposta que chegar aqui e falar ‘vou acabar, vou reduzir ou vou rever o Minha Casa Minha Vida’, vocês vão aprovar? Não vão, não. Então como uma pessoa que quer fazer isso resolve o programa dela? Faz uma eleição indireta e veste a eleição indireta com a roupa do impeachment”, afirmou Dilma.
Dilma também disse que não vai ficar com os braços cruzados diante da situação atual do país e que vai lutar pelo mandato. “Eu acho que estou sendo vítima de uma injustiça. Eu tenho consciência disso. Isso não vai me desmobilizar, não. Não vou ficar parada esperando o ônibus passar. Eu vou lutar pelo meu mandato. Eu vou lutar pelo meu mandato porque eu tenho responsabilidade em relação à democracia do meu país”, disse Dilma.
A presidente ainda afirmou que a oposição faz o jogo do “quanto pior, melhor” e que “o senhor Eduardo Cunha, desde o início do ano, não deixa o congresso funcionar”. Mais cedo nesta quinta, durante a cerimônia de início da operação comercial da usina hidrelétrica de Belo Monte, a presidente afirmou que o afastamento de Cunha (PMDB-RJ) do seu mandato como deputado federal e, consequentemente, da presidência da Câmara dos Deputados ocorreu "antes tarde do que nunca". A única coisa que eu lamento, mas eu falo antes tarde do que nunca, é que infelizmente ele conseguiu (...)", disse a presidente.
Durante a cerimônia, Dilma voltou a falar que considera o processo de impeachment um golpe. “O Brasil está vivendo momentos muito difíceis. (...) Nós estamos correndo o risco de um golpe. Eu chamo isso de golpe porque é fato que o impeachment está previsto na nossa constituição. Está lá na constituição escrito que o impeachment é possível de ser feito. Mas não é uma coisa assim, pode fazer o impeachment do jeito que você quiser. Não, é preciso que exista um crime de responsabilidade. E eu não cometi crime de responsabilidade”, disse.
A presidente afirmou que, com o processo de impeachment, a oposição está tentando fazer uma eleição indireta para assumir seu cargo. “Se ninguém consultar vocês nas eleições diretas, uma proposta que chegar aqui e falar ‘vou acabar, vou reduzir ou vou rever o Minha Casa Minha Vida’, vocês vão aprovar? Não vão, não. Então como uma pessoa que quer fazer isso resolve o programa dela? Faz uma eleição indireta e veste a eleição indireta com a roupa do impeachment”, afirmou Dilma.
Dilma também disse que não vai ficar com os braços cruzados diante da situação atual do país e que vai lutar pelo mandato. “Eu acho que estou sendo vítima de uma injustiça. Eu tenho consciência disso. Isso não vai me desmobilizar, não. Não vou ficar parada esperando o ônibus passar. Eu vou lutar pelo meu mandato. Eu vou lutar pelo meu mandato porque eu tenho responsabilidade em relação à democracia do meu país”, disse Dilma.
A presidente ainda afirmou que a oposição faz o jogo do “quanto pior, melhor” e que “o senhor Eduardo Cunha, desde o início do ano, não deixa o congresso funcionar”. Mais cedo nesta quinta, durante a cerimônia de início da operação comercial da usina hidrelétrica de Belo Monte, a presidente afirmou que o afastamento de Cunha (PMDB-RJ) do seu mandato como deputado federal e, consequentemente, da presidência da Câmara dos Deputados ocorreu "antes tarde do que nunca". A única coisa que eu lamento, mas eu falo antes tarde do que nunca, é que infelizmente ele conseguiu (...)", disse a presidente.
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