Ele tinha 65 anos e estava internado havia cerca de um mês no hospital Sírio Libanês, onde passou por dois transplantes, já que houve rejeição do primeiro órgão transplantado. Nesse período, foi submetido a uma terceira cirurgia, para melhorar a irrigação do fígado.
Considerado um dos mais brilhantes criminalistas de sua geração, Malheiros teve uma constelação de clientes ilustres, que incluía dois ex-presidentes da República (Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor de Mello) e dois ex-governadores de São Paulo (Paulo Maluf e Orestes Quércia).
Ele também atuou na defesa do atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, que era dono do Banco Santos, e da empresária Eliane Tranchesi, uma das sócias da loja de luxo Daslu. No mensalão, defendeu o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares junto com o advogado Celso Vilardi.
Amigo do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, teve o seu nome cogitado para ocupar uma vaga no Supremo em 2011. A indicação enfrentou resistências por ele ter defendido Delúbio.
Ele deixa a mulher, Maria Alice, dois filhos e um neto.
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