Motoristas e cobradores de ônibus fizeram recentemente uma greve, receberam dos patrões um pequeno aumento em seus salários e vale-alimentação, e, agora, a conta será repassada para os usuários dos transportes coletivos de Belém e Ananindeua. Todo ano é a mesma coisa..., senão, vejamos:
Setransbel defende que tarifa de ônibus seja de R$ 3,25.
As propostas de reajustes das tarifas dos ônibus urbanos de Belém e Ananindeua serão discutidas na próxima quarta-feira (22), no Conselho Municipal de Transporte, na sede da Semob. O Sindicato das Empresas de Ônibus de Belém (Setransbel) propõe 20,47%, fazendo a tarifa subir de R$ 2,70 para R$ 3,25. Já a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) propõe um reajuste de 11,48%, a elevação da tarifa passaria para R$ 3,01. O objetivo da reunião já é aprovar um novo valor para ser homologado pelo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.
As entidades já receberam duas planilhas técnicas para o reajuste, sendo uma do Setransbel e outra da Semob. A justificativa da patronal estaria na defasagem da tarifa e no aumento de custos de vários itens.
O último reajuste da tarifa de ônibus de Belém ocorreu no dia 14 de maio do ano passado, quando a passagem subiu de R$ 2,40 para R$ 2,70. Atualmente, segundo o Dieese-PA, nominalmente a tarifa de Belém está entre as mais baratas das capitais brasileiras.
Na avaliação do Dieese-PA, as duas propostas levam em consideração o equilíbrio financeiro das empresas por meio da recomposição dos custos, mas não atendem à Lei Orgânica do Município, que prevê que a tarifa tem que levar em consideração o poder aquisitivo da população, mensurado principalmente pela inflação. A inflação calculada pelo INPC/IBGE desde o último reajuste até abril deste ano alcança 10,61%. Ao adotar este critério, a atual tarifa não poderia ultrapassar os R$ 3,00.
Com tarifa de R$ 2,70, o usuário de transporte coletivo na Região Metropolitana de Belém que utiliza duas conduções diárias e não tem vale-transporte está pagando por mês R$ 129,60. O impacto no bolso, pela proposta do Setransbel, seria de R$ 26,40, ou seja, o custo total mensal passaria de R$ 129,60 para R$ 156. Na proposta da Semob o gasto total passaria para R$ 144,48 por mês.
As entidades já receberam duas planilhas técnicas para o reajuste, sendo uma do Setransbel e outra da Semob. A justificativa da patronal estaria na defasagem da tarifa e no aumento de custos de vários itens.
O último reajuste da tarifa de ônibus de Belém ocorreu no dia 14 de maio do ano passado, quando a passagem subiu de R$ 2,40 para R$ 2,70. Atualmente, segundo o Dieese-PA, nominalmente a tarifa de Belém está entre as mais baratas das capitais brasileiras.
Na avaliação do Dieese-PA, as duas propostas levam em consideração o equilíbrio financeiro das empresas por meio da recomposição dos custos, mas não atendem à Lei Orgânica do Município, que prevê que a tarifa tem que levar em consideração o poder aquisitivo da população, mensurado principalmente pela inflação. A inflação calculada pelo INPC/IBGE desde o último reajuste até abril deste ano alcança 10,61%. Ao adotar este critério, a atual tarifa não poderia ultrapassar os R$ 3,00.
Com tarifa de R$ 2,70, o usuário de transporte coletivo na Região Metropolitana de Belém que utiliza duas conduções diárias e não tem vale-transporte está pagando por mês R$ 129,60. O impacto no bolso, pela proposta do Setransbel, seria de R$ 26,40, ou seja, o custo total mensal passaria de R$ 129,60 para R$ 156. Na proposta da Semob o gasto total passaria para R$ 144,48 por mês.
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