O padre Fábio de Melo usou as redes sociais, na tarde de ontem (27), para pedir desculpas por um comentário feito em um vídeo que está circulando na web, no qual fala sobre agressão doméstica.
Nele, durante uma pregação ocorrida há cerca de dez anos, o padre dá a entender que as vítimas podem ser responsabilizadas pelas agressões.
“As mulheres que são agredidas fisicamente pelos seus maridos, no dia em que sofrem a primeira agressão, é que vão determinar para ele se ele terá o direito de agredir a vida inteira ou não. É o jeito como ela olha para ele”, disse. “O agressor só se torna agressor porque a vítima o autoriza”, acrescentou.
Pelo Twitter, o padre pediu desculpas sobre suas declarações e afirmou ter sido mal interpretado.
“É muito desconfortável ser promotor do que abominamos. Culpar a vítima é abominável. Se fui infeliz na linguagem, resta-me retratar”, declarou.
“Sempre refleti sobre o risco que uma relação afetiva tem de evoluir para o sequestro da subjetividade. Cresci entre as minorias. Nunca me distanciei dos sofrimentos que vi de perto. Por isto, faço questão da retratação”, completou.Em resposta aos seus seguidores, explicou que queria falar sobre mulheres que não denunciam quando sofrem agressões e disse que o vídeo foi gravado em 2006.
Nele, durante uma pregação ocorrida há cerca de dez anos, o padre dá a entender que as vítimas podem ser responsabilizadas pelas agressões.
“As mulheres que são agredidas fisicamente pelos seus maridos, no dia em que sofrem a primeira agressão, é que vão determinar para ele se ele terá o direito de agredir a vida inteira ou não. É o jeito como ela olha para ele”, disse. “O agressor só se torna agressor porque a vítima o autoriza”, acrescentou.
Pelo Twitter, o padre pediu desculpas sobre suas declarações e afirmou ter sido mal interpretado.
“É muito desconfortável ser promotor do que abominamos. Culpar a vítima é abominável. Se fui infeliz na linguagem, resta-me retratar”, declarou.
“Sempre refleti sobre o risco que uma relação afetiva tem de evoluir para o sequestro da subjetividade. Cresci entre as minorias. Nunca me distanciei dos sofrimentos que vi de perto. Por isto, faço questão da retratação”, completou.Em resposta aos seus seguidores, explicou que queria falar sobre mulheres que não denunciam quando sofrem agressões e disse que o vídeo foi gravado em 2006.
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