O governo de Michel Temer produziu um parecer técnico que restringe o deslocamento aéreo de Dilma Rousseff por meio de aeronaves da FAB (Força Área Brasileira) durante o período de afastamento da petista da Presidência da República.
O documento feito pela Casa Civil, que tem como objetivo orientar a partir de sexta-feira (3) todas as áreas do governo sobre os benefícios a que Dilma terá direito, limita o deslocamento aéreo de Brasília a Porto Alegre (RS), onde vivem os familiares dela.
Na capital gaúcha, onde participou na tarde de ontem do lançamento do livro "A Resistência ao Golpe de 2016", a petista definiu como "grave" a restrição de seus voos.
"Hoje teve uma decisão da Casa Civil, ilegítima e interina, cujo objetivo é proibir que eu viaje. Vejam bem, vocês têm que ficar alegres. Meu direito de viagem parece que é só de Brasília para Porto Alegre. Mas não podem ficar alegres porque é um escândalo que eu não possa viajar pro Rio, pro Pará, pro Ceará. Isso é grave", disse Dilma.
"Não sei se vocês sabem mas eu não posso, como qualquer outra pessoa, pegar um avião [normal]. Tem que ter toda a segurança atrás de mim, garantindo minha segurança. É a Constituição que manda", argumentou.
"Estamos diante de uma situação que tem que ser resolvida. Eu vou viajar. Vamos ver como vai ser minha viagem", disse.
Mais tarde, Dilma participou de protesto contra o presidente interino, Michel Temer (PMDB), na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre. O local é ponto tradicional para atos de movimentos sociais, desde a ditadura militar.
Lá, ela voltou a falar do assunto: "eles têm medo de vocês, por isso não querem que eu viaje". "Eu não tenho contas na Suíça. Eu não tenho dinheiro da corrupção nas minhas mãos. Elas não estão sujas por esse dinheiro", disse Dilma.
Em campanha para retornar ao cargo, a presidente afastada tem feito viagens pelo país para participar de eventos contra o impeachment. Na semana passada, viajou para Belo Horizonte e, nesta semana, também foi para o Rio de Janeiro.
Além de restringir seus voos com aviões da FAB, o parecer garante à petista residir até a votação final do impeachment no Palácio da Alvorada e lhe assegura a remuneração integral de presidente, de R$ 30,9 mil. O valor é acima do que prevê a chamada Lei do Impeachment, que certifica o pagamento de metade do vencimento.
O documento ainda prevê que ela tem direito, como suporte durante seu afastamento, a cinco veículos terrestres, onze seguranças e uma ambulância.
O documento feito pela Casa Civil, que tem como objetivo orientar a partir de sexta-feira (3) todas as áreas do governo sobre os benefícios a que Dilma terá direito, limita o deslocamento aéreo de Brasília a Porto Alegre (RS), onde vivem os familiares dela.
Na capital gaúcha, onde participou na tarde de ontem do lançamento do livro "A Resistência ao Golpe de 2016", a petista definiu como "grave" a restrição de seus voos.
"Hoje teve uma decisão da Casa Civil, ilegítima e interina, cujo objetivo é proibir que eu viaje. Vejam bem, vocês têm que ficar alegres. Meu direito de viagem parece que é só de Brasília para Porto Alegre. Mas não podem ficar alegres porque é um escândalo que eu não possa viajar pro Rio, pro Pará, pro Ceará. Isso é grave", disse Dilma.
"Não sei se vocês sabem mas eu não posso, como qualquer outra pessoa, pegar um avião [normal]. Tem que ter toda a segurança atrás de mim, garantindo minha segurança. É a Constituição que manda", argumentou.
"Estamos diante de uma situação que tem que ser resolvida. Eu vou viajar. Vamos ver como vai ser minha viagem", disse.
Mais tarde, Dilma participou de protesto contra o presidente interino, Michel Temer (PMDB), na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre. O local é ponto tradicional para atos de movimentos sociais, desde a ditadura militar.
Lá, ela voltou a falar do assunto: "eles têm medo de vocês, por isso não querem que eu viaje". "Eu não tenho contas na Suíça. Eu não tenho dinheiro da corrupção nas minhas mãos. Elas não estão sujas por esse dinheiro", disse Dilma.
Em campanha para retornar ao cargo, a presidente afastada tem feito viagens pelo país para participar de eventos contra o impeachment. Na semana passada, viajou para Belo Horizonte e, nesta semana, também foi para o Rio de Janeiro.
Além de restringir seus voos com aviões da FAB, o parecer garante à petista residir até a votação final do impeachment no Palácio da Alvorada e lhe assegura a remuneração integral de presidente, de R$ 30,9 mil. O valor é acima do que prevê a chamada Lei do Impeachment, que certifica o pagamento de metade do vencimento.
O documento ainda prevê que ela tem direito, como suporte durante seu afastamento, a cinco veículos terrestres, onze seguranças e uma ambulância.
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