Ontem
à tarde (30) em visita a Belém, a presidente afastada Dilma Rousseff
foi recebida por centenas de pessoas na praça Floriano Peixoto, em São
Brás. Durante o discurso de aproximadamente 30 minutos, Dilma voltou a
defender que foi vítima de um golpe, criticou ações do presidente
interino Michel Temer (PMDB) e declarou que acredita que voltará ao
governo. No ato que reuniu políticos do Partido dos Trabalhadores (PT),
do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), integrantes de movimentos
sociais e duas centrais sindicais, ela recebeu o título de cidadã
paraense com o Mérito Cabanagem, outorgada pela bancada petista da
Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). Os simpatizantes,
estimados em mil pessoas pela Polícia Militar (PM), aplaudiram a
presidente afastada com gritos de “volta, querida!” e “fora, Temer”.
A visita à capital paraense é parte de um roteiro de cidades que Dilma tem viajado defendendo o retorno ao governo federal. A petista declarou que os opositores, citando nominalmente o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), e Michel Temer, mentem ao acusá-la de ter feito pedaladas fiscais – fato que motivou o afastamento. “Temos duas situações (que teriam motivado o impeachment): fim das investigações sobre corrupção e aplicar, no Brasil, um plano e um programa de governo que não passou pelas urnas e, justamente, porque não passou pelas urnas, eles só podem aplicar utilizando esse mecanismo, que é um impeachment fraudulento e golpista”, acrescentou.
Dilma se comparou a outros presidentes brasileiros como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. Para ela, todos foram perseguidos por defenderem projetos diferentes para o País, assim como ela. Rousseff ainda avaliou que tem condições para voltar à presidência se a militância pressionar o Congresso Nacional.
Dilma Rousseff afirmou, no ato "Pará pela democracia", que que retornará ao seu cargo "para reconstruir o país". "Vamos nos preparar e olhar com esperança para o futuro. Se eu voltar agora no mês de agosto, eu quero dizer que nós vamos reconstruir este país, reconstruir a unidade entre nós, defender a democracia, vamos devolver os direitos que foram retirados, vamos fazer a economia crescer, vamos acabar com esta tática do 'quanto pior, melhor', que eles implantaram para criar as condições para o golpe. Eu proponho: vamos juntos lutar por este país"
Dilma convocou a população a lutar em defesa da democracia. "Temos de lutar com força. Em todo os lugares defender a democracia. A democracia é a arma que nós temos. Eu conto com vocês. Me perguntaram numa entrevista se eu fiquei triste com o afastamento. É óbvio que eu fiquei triste. Quem não fica triste com injustiça? Mas uma parte minha está alegre, a parte que tem o apoio de vocês, a parte que vê a luta de vocês. Vamos nos manter mobilizados e atentos"
A visita à capital paraense é parte de um roteiro de cidades que Dilma tem viajado defendendo o retorno ao governo federal. A petista declarou que os opositores, citando nominalmente o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), e Michel Temer, mentem ao acusá-la de ter feito pedaladas fiscais – fato que motivou o afastamento. “Temos duas situações (que teriam motivado o impeachment): fim das investigações sobre corrupção e aplicar, no Brasil, um plano e um programa de governo que não passou pelas urnas e, justamente, porque não passou pelas urnas, eles só podem aplicar utilizando esse mecanismo, que é um impeachment fraudulento e golpista”, acrescentou.
Dilma se comparou a outros presidentes brasileiros como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. Para ela, todos foram perseguidos por defenderem projetos diferentes para o País, assim como ela. Rousseff ainda avaliou que tem condições para voltar à presidência se a militância pressionar o Congresso Nacional.
Dilma Rousseff afirmou, no ato "Pará pela democracia", que que retornará ao seu cargo "para reconstruir o país". "Vamos nos preparar e olhar com esperança para o futuro. Se eu voltar agora no mês de agosto, eu quero dizer que nós vamos reconstruir este país, reconstruir a unidade entre nós, defender a democracia, vamos devolver os direitos que foram retirados, vamos fazer a economia crescer, vamos acabar com esta tática do 'quanto pior, melhor', que eles implantaram para criar as condições para o golpe. Eu proponho: vamos juntos lutar por este país"
Dilma convocou a população a lutar em defesa da democracia. "Temos de lutar com força. Em todo os lugares defender a democracia. A democracia é a arma que nós temos. Eu conto com vocês. Me perguntaram numa entrevista se eu fiquei triste com o afastamento. É óbvio que eu fiquei triste. Quem não fica triste com injustiça? Mas uma parte minha está alegre, a parte que tem o apoio de vocês, a parte que vê a luta de vocês. Vamos nos manter mobilizados e atentos"
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