Um conhecido e até pouco tempo, próspero empresário santareno, atualmente está enfrentando seríssimo problema de ordem financeira, com dificuldades até mesmo para seu sustento pessoal. Sua empresa faliu, a Justiça do Trabalho tomou todos os seus bens, inclusive a bonita e ampla mansão onde residia, no centro da cidade. Sua esposa e filhos, o abandonaram. As rodadas de uísque e cervejadas, com farta comilança, que patrocinava e sempre bastante concorridas e prestigiadas pela vasta legião de seus "amigos", nos bares e restaurantes, são coisas do passado. Seu nome, agora, nas colunas sociais, nem pensar, está esquecido totalmente. Só aparece mesmo nos editais do cartório de protesto de títulos e na resenha forense.
Mora, agora, solitariamente, em uma casinha de um conjunto habitacional do programa "Minha Casa, Minha Vida". Queixa-se de que os amigos o abandonaram e que até mesmo procuram evitar a sua companhia onde quer que esteja, temerosos, certamente, de serem importunados com pedidos de dinheiro emprestado ou quaisquer outros favores.
Assim é a vida..., é o mundo cão! Amigos só nos abraçam, nos dão a mão, quando estamos "por cima". Quem chega ao fundo do poço só resta uma alternativa: tentar subir. Portanto, mesmo sabendo que é muito difícil reverter esta situação, almejo a esse homem que confidenciou-me, por telefone, este seu drama, e o fez chorando, que tenha coragem, lute de todas as formas e sobretudo tenha muita fé em Deus, e tudo haverá de mudar para melhor. Mas, não deve esquecer que a infelicidade, a queda, o fracasso, tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos.
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