Os bons e os maus

Certa vez, meu mano Emir, conversando com a Madre Epifânia (foto), saudosa diretora do Colégio Santa Clara, em Santarém, a respeito de pessoas bondosas e exemplares que morrem em plena juventude, enquanto perversos homens vivem até à velhice, ouviu da religiosa esta explicação: "Olhe, professor, quando o indivíduo é mau, desprezível, canalha ao extremo, o diabo sabe que ele está com o inferno garantido, e por isso não tem pressa alguma em levá-lo, enquanto Deus não o quer no Céu de jeito nenhum. Então, o crápula vai vivendo... Mas os muito bons agradam tanto a Nosso Senhor que, às vezes, Ele decide chamá-lo mais cedo ao Paraíso que merecem."

Eu não dúvido que seja mesmo assim. E você, leitor(a)?