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domingo, 7 de agosto de 2016

Clonando Pensamento

De Arnaldo Jabor sobre a abertura das Olimpiadas 2016:
"Eu chorei sem parar. Foi a melhor abertura que eu já vi na minha vida. Extraordinária. Não só pela espantosa qualidade, pela beleza, pelo apuro técnico, foi um recado para o mundo. Não só sobre o Brasil é, mas sobre ecologia, sobre história. Hoje é um dia importante para nossa vida política, inclusive.

Esse país maravilhoso tem que sair da mão de quem o transforma numa coisa lastimável. O verdadeiro Brasil é esse que apareceu hoje, que também não escondeu suas falhas históricas. O show explicou o Brasil para o mundo inteiro. O trabalho de Fernando Meirelles, Andrucha Waddington, Deborah Colker e Daniela Thomas é um marco na história. Foi um espetáculo sem tecnologias babacas."


De Frederico Vasconcelos, colunista da Folha de SP
"No dia seguinte ao da abertura da Olimpíada, assustei-me com um programa de rádio que tirou do baú uma gravação exaltando o amor à bandeira, os valores cívicos e a importância dos hinos e das marchas militares. Lembrei-me dos tempos das trevas, quando levaram um boêmio à prisão apenas porque tocava, na rua, o hino nacional num cavaquinho. Bem fez Joaquim Barbosa, no dia de sua posse na presidência do Supremo, ao convidar o bandolinista Hamilton de Holanda para executar a peça oficial no chamado Excelso Pretório. Assim como Paulinho da Viola encantou a todos na abertura da grande festa no Maracanã. Contam que, na ditadura, um oficial mandava o corneteiro despertar diariamente um intelectual preso, tocando na janela da cela. “Poeta e paisano, ninguém vai me dar lições de alvorada”, protestou o indignado civil. Os artilheiros que me perdoem, mas também não acho, como diz a canção da tropa, que o orgulho da nação “ruge n’alma do canhão”. E em matéria de alvorada, prefiro a do Cartola, Carlos Cachaça e Hermínio Belo de Carvalho, aquela que diz: “Alvorada / lá no morro/ que beleza / ninguém chora / não há tristeza…”

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