Lula emerge como herói do povo em livros didáticos de diversos autores
–e já se editam os que narram o impeachment de Dilma como um "golpe das
elites". Sobram livros escolares que encontraram na Cuba castrista o
paraíso terreno. Numa questão do Enem, aparece uma justificação "moral"
para o terror jihadista. Textos pedagógicos pregam a censura à imprensa,
na forma ritualizada do "controle social da mídia". A linguagem
sectária do racialismo perpassa inúmeros materiais escolares. Livros e
textos destinados a jovens estudantes apresentam a família nuclear como
ferramenta de opressão da mulher. Na versão original das bases
curriculares do MEC, abolia-se o ensino da história "ocidental". A
marcha dos militantes políticos sobre a escola produziu, como
contraponto, o movimento Escola Sem Partido. Contudo, as aparências (e
os nomes) enganam: nesse caso, o antídoto é, ele também, um veneno.
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