Restrição em debates afeta nomes de siglas pequenas com força eleitoral
De acordo com a nova legislação, só candidatos de legendas com ao menos nove representantes na Câmara passarão a ser obrigatoriamente convidados para os debates na TV e no rádio.
Os outros têm presença facultativa –cada emissora ficará responsável por decidir se irá chamá-los. Além disso, dois terços dos demais candidatos precisam estar de acordo com o convite.
Em pelo menos dez capitais, candidatos que se saem bem nas pesquisas pertencem a siglas nanicas.
O PSOL, com apenas seis deputados, tem três nomes de peso que correm o risco de ficar de fora de debates. A lei permite que se ultrapasse o piso com a soma dos parlamentares da coligação, mas o partido de esquerda não costuma se juntar a outros de representação significativa.
Em Porto Alegre, Luciana Genro, aparece em primeiro lugar em pesquisa realizada em julho pelo Instituto Methodus, com 20,8%.
Sua assessoria informou que se ela for excluída de debates, denunciará o caso como um "golpe" na internet. À Folha nenhum dos concorrentes se colocou contra a participação dela.
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