Um sinal vermelho acendeu nos EUA. As pesquisas eleitorais estão cada vez mais imprecisas. A crise dos institutos tradicionais agrava-se há anos. Há mais de uma década a disparidade entre as previsões eleitorais e o resultado das eleições cresce.
São muitos os exemplos. Nas primárias da campanha presidencial, todos os grandes institutos de pesquisa apontavam Hillary Clinton liderando em Michigan por no mínimo cinco pontos. No entanto, foi Bernie Sanders quem levou a disputa, com quatro delegados a mais que Clinton. Um deslize bem acima da chamada "margem de erro".
O que estaria acontecendo então? Nos EUA a crise vem sendo explicada por um declínio imenso no índice de retorno das pesquisas. A principal metodologia para consultar eleitores lá é via telefone fixo. A regulamentação impede que sejam feitas ligações de pesquisas diretamente no celular dos eleitores. Com isso, a taxa de resposta a essas ligações, que era de 78% na década de 1980, é agora de apenas 0,9% em 2016.
No entanto, a questão não se esgota por aí. Outro fator crucial é que as pesquisas tradicionais não funcionam tão bem no mundo de hoje. Elas produzem um "instantâneo" da situação. Uma fotografia estática do momento eleitoral que não dá conta de sua dimensão dinâmica.
Mais aqui >Dá para confiar nas pesquisas eleitorais?
São muitos os exemplos. Nas primárias da campanha presidencial, todos os grandes institutos de pesquisa apontavam Hillary Clinton liderando em Michigan por no mínimo cinco pontos. No entanto, foi Bernie Sanders quem levou a disputa, com quatro delegados a mais que Clinton. Um deslize bem acima da chamada "margem de erro".
O que estaria acontecendo então? Nos EUA a crise vem sendo explicada por um declínio imenso no índice de retorno das pesquisas. A principal metodologia para consultar eleitores lá é via telefone fixo. A regulamentação impede que sejam feitas ligações de pesquisas diretamente no celular dos eleitores. Com isso, a taxa de resposta a essas ligações, que era de 78% na década de 1980, é agora de apenas 0,9% em 2016.
No entanto, a questão não se esgota por aí. Outro fator crucial é que as pesquisas tradicionais não funcionam tão bem no mundo de hoje. Elas produzem um "instantâneo" da situação. Uma fotografia estática do momento eleitoral que não dá conta de sua dimensão dinâmica.
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