Começa na quinta-feira (1º/09), a venda de carne bovina sustentável certificada produzida na Amazônia brasileira nas lojas do Walmart. A proteína comercializada faz parte de um projeto realizado em São Félix do Xingu (PA), liderado pela The Nature Conservancy (TNC), com a participação do frigorífico Marfrig. O projeto propõe o aumento da produtividade e o maior aproveitamento de pastagens degradadas sem a necessidade de desmatamento. Outros parâmetros são também a busca por um processo que seja ambiental, social e economicamente viável.
Segundo a rede varejista, o produto estará disponível nas lojas do Centro-Oeste do País e no Estado de São Paulo e deve gradativamente chegar a outras regiões. A carne comercializada será identificada por um rótulo próprio, com o nome Rebanho Xingu.
Segundo a rede varejista, o produto estará disponível nas lojas do Centro-Oeste do País e no Estado de São Paulo e deve gradativamente chegar a outras regiões. A carne comercializada será identificada por um rótulo próprio, com o nome Rebanho Xingu.
O Sistema de Monitoramento e Gestão de Risco da Carne Bovina do Walmart é fruto de cinco anos de trabalho e de um investimento superior a R$ 1 milhão. Tem como diferencial integrar em um mesmo sistema dados de satélite que mapeiam desmatamento, terras indígenas e unidades de conservação, além das informações de listas públicas de áreas embargadas e trabalho escravo. A ferramenta é proprietária, desenvolvida pela AgroTools.
O sistema de monitoramento analisa os fornecedores indiretos do Walmart, ou seja, as fazendas que fornecem aos frigoríficos parceiros da varejista. Desde o fim de 2015, todos os dados de fornecedores de carne bovina com plantas frigoríficas no bioma Amazônia estão inseridos na ferramenta. Isso representa mais de 75 mil fazendas que fornecem gado para cerca de 30 plantas frigoríficas pertencentes às empresas JBS, Marfrig, Boiforte e Masterboi.
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