Após rejeitarem novamente a proposta dos bancos, na noite de ontem
(29/9), bancários só se reunirão em assembleia na próxima segunda-feira
(3/10). A decisão pode fazer com que a categoria fique parada por 28
dias - dois a menos da maior greve da história da categoria, em 2004.
Os bancos apresentaram uma proposta válida por dois anos, que pede manutenção do reajuste de 7% para 2016, abono de R$ 3.500 e aumento de 0,5% acima da inflação para 2017.
A categoria pede reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.
Os bancos apresentaram uma proposta válida por dois anos, que pede manutenção do reajuste de 7% para 2016, abono de R$ 3.500 e aumento de 0,5% acima da inflação para 2017.
A categoria pede reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.
Eu fico apavorado com essas "valentias".
ResponderExcluirQuem não se lembra dos metalúrgicos ?
Qual é a força dos metalúrgicos hoje ?
Numa atualidade de 12 milhões de desempregados e uma novidade tecnocratoide todos os dias, uma "teimosia" desse tipo só tem uma explicação: A cor vermelha (hoje "desbotada")
É interessante ressaltar o que disse o professor Francisco Barbosa de Macedo sobre essa que, em 1980, foi talvez a maior greve realizada pelos metalúrgicos.
ResponderExcluir“Evidentemente, o esgotamento dos recursos econômicos dos operários e os elementos da conjuntura sociopolítica mais ampla minavam, igualmente, o “esforço de greve” dos trabalhadores. A intransigência patronal em reabrir as negociações tornava o atendimento das reivindicações operárias cada vez mais distante e complicado.
À medida que os operários mobilizavam suas redes sociais para sustentar a Greve e as demandas desta pareciam quase inalcançáveis, o “esforço de greve” ia perdendo seu próprio sentido. Daí o declínio da adesão ao movimento e a volta ao trabalho por parte de muitos que o haviam apoiado.
Grevistas vacilantes, que, muitas vezes, aderiram pressionados pelos piquetes e por suas relações com outros operários, retornavam, muito provavelmente, em um ritmo ainda mais
acelerado”.