Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Bancários: Greve deve chegar a 28 dias

Após rejeitarem novamente a proposta dos bancos, na noite de ontem (29/9), bancários só se reunirão em assembleia na próxima segunda-feira (3/10). A decisão pode fazer com que a categoria fique parada por 28 dias - dois a menos da maior greve da história da categoria, em 2004.

Os bancos apresentaram uma proposta válida por dois anos, que pede manutenção do reajuste de 7% para 2016, abono de R$ 3.500 e aumento de 0,5% acima da inflação para 2017.

A categoria pede reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.

2 comentários:

  1. Eu fico apavorado com essas "valentias".
    Quem não se lembra dos metalúrgicos ?
    Qual é a força dos metalúrgicos hoje ?
    Numa atualidade de 12 milhões de desempregados e uma novidade tecnocratoide todos os dias, uma "teimosia" desse tipo só tem uma explicação: A cor vermelha (hoje "desbotada")

    ResponderExcluir
  2. É interessante ressaltar o que disse o professor Francisco Barbosa de Macedo sobre essa que, em 1980, foi talvez a maior greve realizada pelos metalúrgicos.
    “Evidentemente, o esgotamento dos recursos econômicos dos operários e os elementos da conjuntura sociopolítica mais ampla minavam, igualmente, o “esforço de greve” dos trabalhadores. A intransigência patronal em reabrir as negociações tornava o atendimento das reivindicações operárias cada vez mais distante e complicado.
    À medida que os operários mobilizavam suas redes sociais para sustentar a Greve e as demandas desta pareciam quase inalcançáveis, o “esforço de greve” ia perdendo seu próprio sentido. Daí o declínio da adesão ao movimento e a volta ao trabalho por parte de muitos que o haviam apoiado.
    Grevistas vacilantes, que, muitas vezes, aderiram pressionados pelos piquetes e por suas relações com outros operários, retornavam, muito provavelmente, em um ritmo ainda mais
    acelerado”.

    ResponderExcluir