“Se o problema deles é com 2018, eu que estou quietinho no meu lugar, se preparem porque quem sabe cuidar do povo nesse país sou eu, quem sabe cuidar do trabalhador, fazer esse país ser respeitado no mundo inteiro. Eu não tenho nenhuma disposição hoje, mas se precisar, se preparem, eu vou voltar”, declarou o ex-presidente.
Em seu discurso, Lula defendeu-se das acusações da Lava Jato e da decisão do juiz Sérgio Moro que o tonou réu, dizendo que não aceita a ideia de que “um grupo de jovens procuradores que investigam minha vida há dois anos, cheguem na quarta-feira passada e digam que não têm provas, mas têm convicção”.
“Queria dizer a eles: peguem a convicção de vocês e façam o que quiser com ela. Se quiserem me acusar, mostrem uma prova”, desafiou. Ele afirmou não estar "acima da lei". E disse que não quer "ter privilégio, quero apenas respeito".
Lula disse ainda que, se for provado qualquer desvio de sua parte, deseja acima de tudo o julgamento do povo. “Não se preocupem comigo, se eles provarem que tem 10 reais de desvio na minha vida, não preciso do julgamento deles, eu quero o julgamento de vocês. Eu tenho coragem de viajar por esse país pedindo desculpas a vocês. A única coisa que eu quero é que, se não tiverem, por favor, tenham a grandeza de pedir desculpas para mim e para a minha família”.
Também presente no evento, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que Lula está sendo acusado injustamente, em uma "trama sórdida". "Temos que ir à luta e dizer não ao Moro, não à condenação injusta", afirmou.
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