"Vocês leitores, vocês leitoras, não estariam lendo este texto nem este escriba poderia tê-lo escrito se, no início de tudo, não houvesse alguém que nos ensinasse a ler e a escrever. Todos nós certamente lembramos daquele ´fessô`, daquela ´fessora`, que nos mostraram o valor da leitura e da escrita. Hoje, os mestres passaram, carinhosamente, a ser chamados de ´tios` e de ´tias`. Há os que não gostam, mas há os que adoram esse tratamento. E por quê tios e tias? Porque são pessoas queridas, da família, da nossa casa. Mas basta esses apelidos carinhosos? Não! É preciso que seja feita justiça àqueles que, com salários não condizentes com a grandeza da profissão, encaram o seu oficio como uma missão. E, como tal – a exemplo do primeiro ser humano justamente chamado de Mestre, o Messias, Jesus Cristo – eles encaram a profissão como um sacerdócio.
O trabalho dos ´tios` e das ´tias` nas redes públicas e privadas não pode ser avaliado em termos de dinheiro, porque não há dinheiro que pague por tanta grandeza e dedicação. Por mais humildes que sejam eles e elas, tanto nas capitais, nas cidades grandes, quanto nas cidadezinhas ou nos lugarejos do interior deste imenso Brasil, são mestres, são mestras do saber e merecem todo o respeito, melhores condições de trabalho e, acima de tudo, melhores salários. Eu escrevendo e você lendo. Isto é possível graças aos ´fessores` e as ´fessoras` de antigamente, e aos ´tios`e ´tias` de agora. Obrigado, mestres, por vocês existirem”. (Jô Rodrigues – jornalista)
Do poster (Ercio):
Com a transcrição desse belíssimo texto, presto a minha homenagem à valorosa classe dos professores neste dia que lhes é dedicado. Relembro, com muito carinho e gratidão, as minhas queridas “fessoras” Agripina Matos, Zulmira, Teresinha e Maria de Lourdes Campos Corrêa, Nilza Serique, Sofia Imbiriba, Teresa Miléo e Maria Luiza Mendonça, que me transmitiram ensinamentos valiosos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário