Feito de pedra-sabão, em estrutura de cimento armado, o Cristo Redentor começou a ser idealizado pelo padre francês Pedro Maria Boss, que, em 1859, viu no Corcovado “o pedestal único no mundo” para homenagear Cristo.
A concepção, entretanto, só vingaria em 1921, quando surgiu a ideia de que o monumento marcasse a comemoração do Centenário da Independência do Brasil, festejado em 1922. Técnicos, porém, consideraram o plano inviável.
Após pressão de mulheres católicas e do Círculo Católico, em 1924 foi retomada a intenção de erguer o Cristo Redentor com recursos angariados em subscrição popular. À época o projeto vencedor foi o do arquiteto Heitor da Silva Costa, com desenho do pintor e gravador Carlos Oswald. O plano todo foi levado por Heitor à Europa e entregue ao escultor polonês Paul Landowski. O projeto arquitetônico coube ao engenheiro Heitor Levy.
Iniciada em 1926, a construção do maior símbolo do Rio de Janeiro durou cinco anos, com placas de metal vindas da França e cimento importado da Suécia. A festa da inauguração, em 12 de outubro de 1931, parou a cidade. Na ocasião, o cardeal dom Sebastião Leme benzeu solenemente a estátua, e até o criador do telégrafo sem fio, Guglielmo Marconi (1874-1937), foi acionado para, da Itália, acender os interruptores das lâmpadas que iluminariam o monumento –entretanto o mau tempo impediu.
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