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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Meirelles defende corte de gastos, mas promete preservar saúde e educação

Meirelles
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defende em seu pronunciamento à nação a necessidade de controlar os gastos do governo para que o País possa retomar o crescimento econômico. O ministro compara o déficit das contas públicas ao prejuízo do governo. Apesar do tamanho do rombo, Meirelles promete não cortar gastos com saúde e educação e diz ter confiança de que o Congresso vai aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita o crescimento dos gastos do governo. “Confiamos que o Congresso aprovará essa medida que vai equilibrar as contas públicas.”

O texto do vídeo que foi exibido às 20h de ontem (6) em cadeia nacional de rádio e TV. Meirelles disse ter assumido o cargo quando o País enfrentava a pior recessão de sua história.

“Os gastos públicos foram elevados muito além da arrecadação nos últimos anos. Para você ter uma ideia, só neste ano o nosso déficit será de 170 bilhões de reais. Ou seja, esse é o tamanho do prejuízo que tivemos que assumir. E isso já vinha ocorrendo em anos anteriores”, diz o ministro.

Sobre a inflação, o ministro diz que ela está acima dos limites aceitáveis e que o descontrole dos gastos da União gerou desemprego e cancelamento de investimentos. “O clima de insegurança tomou conta da economia. Os investidores cancelaram seus projetos. Com isso, milhões de pessoas perderam os seus empregos.”

Meirelles promete não cortar gastos com saúde e educação. “É necessário um prazo para ajustar as contas de forma gradual, sem retirar direitos, sem cortar o dinheiro dos projetos mais importantes, aqueles essenciais”, diz. “Saúde e educação, por exemplo, serão preservados. Estamos criando mecanismos para garantir que essas áreas prioritárias não terão perdas”, promete o ministro.

Como contrapartida ao aperto das contas públicas, Meirelles diz que o Brasil recuperará a credibilidade e voltará ao crescimento. “A confiança de consumidores, investidores e empresários já está retornando. Este é o caminho para a volta do crescimento de nossa economia e para a criação de empregos que o nosso povo precisa”, diz no pronunciamento.

“O momento exige de todos nós dedicação e esforço para que o Brasil volte a crescer e gerar prosperidade. Não aceitamos mais inflação e desemprego. Porque os mais pobres é que pagam essa conta”, defende.

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