Brasil ganha versão dos sites norte-americanos que promovem a aproximação de senhores experientes, ricos e generosos com mocinhas desamparadas. O “sugar daddy” se propõe a pagar faculdade, aluguel, prestações atrasadas e ainda a levar a “sugar baby” para viajar. Batizado de Meu Patrocínio, o site nacional cita a primeira-dama Marcela Temer como exemplo de “sugar baby”
“Homem maduro procura moça mais nova para relacionamento sem compromisso. Se propõe a ajudá-la com aluguel, estudos e prestações atrasadas. Dá preferência às que têm disponibilidade para viajar.” Em um passado nem tão remoto, o senhor acima teria como opção de busca os “classificados de pessoas” dos jornais. As garotas, por sua vez, costumavam cobrar adiantado, em dinheiro vivo, e não viam problemas em figurar na categoria “de programa”. Os anos passaram e agora o encontro da fome com a vontade de comer ganhou uma nova nomenclatura. O endinheirado maduro é chamado de “sugar daddy”, termo em inglês que significa algo como papaizinho doce. O açúcar em questão pode vir na forma de um chocolate, mas também de tudo o que o money pode proporcionar. A moça, em uma adaptação providencial de status, atende por “sugar baby”.
Invenção dos norte-americanos, a terminologia serviu para acomodar o patrocinador e a patrocinada em um quadrado moralizante. Graças à retórica do pragmatismo, o acordo fica supostamente preservado da suspeita automática de prostituição disfarçada (ou ‘soft prostitution’, segundo a definição de um jornal inglês). A ideia é apresentar o encontro financiado como um empreendimento igual a outro qualquer. Nos Estados Unidos, já tem até ranking dos melhores serviços do gênero, a maioria inaugurado há mais de dez anos. Entre os tópicos avaliados estão tempo em que está no ar; alcance; e quantidade (maior) de moças em relação aos homens. O Brasil ganhou uma versão tropical do negócio. Funciona desde janeiro, chama-se Meu Patrocínio e tem 10 mil sugar daddies registrados, contra 41 mil sugar babies. A primeira-dama Marcela Temer aparece no blog do site como exemplo de sugar baby. Noticiou-se que o Planalto iria acionar judicialmente o Meu Patrocínio, mas o site informou a PODER que não foi procurado nem acionado pela presidência. O advogado Marcelo Augusto Brandão Camello, do site, lamenta o “cunho negativo” com que o serviço eventualmente sai na imprensa. Diz que reafirma “total apreço a Primeira Dama da República Federativa do Brasil” e que não permitirá que “distorções interpretativas se perpetuem de forma impune”. Procurada, a assessoria da presidência não retornou o contato.
“Homem maduro procura moça mais nova para relacionamento sem compromisso. Se propõe a ajudá-la com aluguel, estudos e prestações atrasadas. Dá preferência às que têm disponibilidade para viajar.” Em um passado nem tão remoto, o senhor acima teria como opção de busca os “classificados de pessoas” dos jornais. As garotas, por sua vez, costumavam cobrar adiantado, em dinheiro vivo, e não viam problemas em figurar na categoria “de programa”. Os anos passaram e agora o encontro da fome com a vontade de comer ganhou uma nova nomenclatura. O endinheirado maduro é chamado de “sugar daddy”, termo em inglês que significa algo como papaizinho doce. O açúcar em questão pode vir na forma de um chocolate, mas também de tudo o que o money pode proporcionar. A moça, em uma adaptação providencial de status, atende por “sugar baby”.
Invenção dos norte-americanos, a terminologia serviu para acomodar o patrocinador e a patrocinada em um quadrado moralizante. Graças à retórica do pragmatismo, o acordo fica supostamente preservado da suspeita automática de prostituição disfarçada (ou ‘soft prostitution’, segundo a definição de um jornal inglês). A ideia é apresentar o encontro financiado como um empreendimento igual a outro qualquer. Nos Estados Unidos, já tem até ranking dos melhores serviços do gênero, a maioria inaugurado há mais de dez anos. Entre os tópicos avaliados estão tempo em que está no ar; alcance; e quantidade (maior) de moças em relação aos homens. O Brasil ganhou uma versão tropical do negócio. Funciona desde janeiro, chama-se Meu Patrocínio e tem 10 mil sugar daddies registrados, contra 41 mil sugar babies. A primeira-dama Marcela Temer aparece no blog do site como exemplo de sugar baby. Noticiou-se que o Planalto iria acionar judicialmente o Meu Patrocínio, mas o site informou a PODER que não foi procurado nem acionado pela presidência. O advogado Marcelo Augusto Brandão Camello, do site, lamenta o “cunho negativo” com que o serviço eventualmente sai na imprensa. Diz que reafirma “total apreço a Primeira Dama da República Federativa do Brasil” e que não permitirá que “distorções interpretativas se perpetuem de forma impune”. Procurada, a assessoria da presidência não retornou o contato.
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