Editorial - Estadão
Barack Obama usou um de seus últimos pronunciamentos como presidente dos
Estados Unidos, há alguns dias, em Berlim, para fazer uma clara
advertência sobre as ameaças que pairam sobre a democracia, em todo o
mundo, e para conclamar os cidadãos que apreciam o regime democrático a
se comprometer mais em sua defesa, abandonando os extremos. “Não podemos
considerar garantidos o nosso sistema de governo e o nosso modo de
vida. Há uma tendência a se considerar que sempre foram garantidos. E
não são. Democracia demanda trabalho duro”, resumiu Obama.
O lembrete do presidente americano não poderia ser mais pertinente. A democracia está em risco precisamente porque, por diversas razões, muitos eleitores hoje não se sentem participantes efetivos do processo político. A apatia gerada por essa sensação é o primeiro passo para que aventureiros que negam a política e apostam na destruição da convivência democrática cheguem ao poder, como aconteceu na Europa dos anos 20 e 30, com consequências funestas para o mundo todo.
O lembrete do presidente americano não poderia ser mais pertinente. A democracia está em risco precisamente porque, por diversas razões, muitos eleitores hoje não se sentem participantes efetivos do processo político. A apatia gerada por essa sensação é o primeiro passo para que aventureiros que negam a política e apostam na destruição da convivência democrática cheguem ao poder, como aconteceu na Europa dos anos 20 e 30, com consequências funestas para o mundo todo.
Mais aqui >Ameaças à democracia
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