Um grupo com cerca de 100 pessoas quebrou as portas de vidro e invadiu o plenário da Câmara na tarde de ontem (16), interrompeu a sessão em andamento e pediu “intervenção militar” no governo e o fechamento do Congresso. Os invasores se identificaram como militaristas e chegaram a gritar palavras de ordem para reivindicar a pedir a presença de um general. Líderes do Movimento Brasil Livre (MBL) participaram da invasão.
O plenário da Câmara continua ocupado. Aos poucos, agentes de segurança da Casa promove a retirada e a detenção de cada manifestante. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a solução para a desordem é a prisão dos militaristas. Procuradora do Distrito Federal aposentada e membro do MBL, Bia Kicis está entre os manifestantes.
Mais cedo, alguns dos manifestantes interromperam uma audiência pública que discutia, na Comissão de Educação do Senado, a proposta conhecida como “escola sem partido”. o episódio foi mencionado em plenário pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Colegas da petista, como Aloysio Nunes (PSDB-SP), Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e Garibaldi Alves (PMDB-RN), que já presidiu o Congresso, também repudiaram a invasão.
Na presidência da sessão do Senado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) defendeu a retirada dos manifestantes e disse que o plenário da Câmara voltaria a se reunir, ainda na tarde desta quarta-feira (16), para realizar sessão do Congresso. A pauta conjunta (Câmara e Senado) contém 27 itens, entre eles conclusão do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e alguns vetos presidenciais.
Debandada
Depois da invasão, deputados assustados ou deixaram o local ou foram obrigados a ouvir uma plataforma de reivindicações, como a extinção de partidos comunistas e socialistas, redução do número de senadores para 40, maioridade penal a partir dos 14 anos, fim das prerrogativas parlamentares e a defesa do nióbio, elemento químico abudante no Brasil e utilizado em compenentes eletrônicos.
A plataforma dos invasores da Câmara coincide com a pauta dos partidos de direita e da bancada evangélica – como o projeto que institui a chamada “escola sem partido” e a implantação da matéria Organização Social e Polícia Brasileira no currículo escolar. Mas também houve a reivindicação do fim das aposentadorias dos congressistas, defendida por mais de uma corrente ideológica.
Durante a invasão, a sessão era presidida pelo vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que foi obrigado a encerrar os trabalhos. Ele só não foi retirado da cadeira pelos manifestantes graças a interferência dos seguranças da Câmara. A porta principal que dá acesso ao plenário foi quebrada e uma mulher ficou com a mão ferida. Exaltados, com bandeiras brasileiras e camisetas que pediam “intervenção militar já”, os manifestantes eram pessoas mais maduras e chegaram a citar o “socialista” Fernando Henrique Cardoso quando gritavam por suas bandeiras.
O plenário da Câmara continua ocupado. Aos poucos, agentes de segurança da Casa promove a retirada e a detenção de cada manifestante. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a solução para a desordem é a prisão dos militaristas. Procuradora do Distrito Federal aposentada e membro do MBL, Bia Kicis está entre os manifestantes.
Mais cedo, alguns dos manifestantes interromperam uma audiência pública que discutia, na Comissão de Educação do Senado, a proposta conhecida como “escola sem partido”. o episódio foi mencionado em plenário pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Colegas da petista, como Aloysio Nunes (PSDB-SP), Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e Garibaldi Alves (PMDB-RN), que já presidiu o Congresso, também repudiaram a invasão.
Na presidência da sessão do Senado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) defendeu a retirada dos manifestantes e disse que o plenário da Câmara voltaria a se reunir, ainda na tarde desta quarta-feira (16), para realizar sessão do Congresso. A pauta conjunta (Câmara e Senado) contém 27 itens, entre eles conclusão do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e alguns vetos presidenciais.
Debandada
Depois da invasão, deputados assustados ou deixaram o local ou foram obrigados a ouvir uma plataforma de reivindicações, como a extinção de partidos comunistas e socialistas, redução do número de senadores para 40, maioridade penal a partir dos 14 anos, fim das prerrogativas parlamentares e a defesa do nióbio, elemento químico abudante no Brasil e utilizado em compenentes eletrônicos.
A plataforma dos invasores da Câmara coincide com a pauta dos partidos de direita e da bancada evangélica – como o projeto que institui a chamada “escola sem partido” e a implantação da matéria Organização Social e Polícia Brasileira no currículo escolar. Mas também houve a reivindicação do fim das aposentadorias dos congressistas, defendida por mais de uma corrente ideológica.
Durante a invasão, a sessão era presidida pelo vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que foi obrigado a encerrar os trabalhos. Ele só não foi retirado da cadeira pelos manifestantes graças a interferência dos seguranças da Câmara. A porta principal que dá acesso ao plenário foi quebrada e uma mulher ficou com a mão ferida. Exaltados, com bandeiras brasileiras e camisetas que pediam “intervenção militar já”, os manifestantes eram pessoas mais maduras e chegaram a citar o “socialista” Fernando Henrique Cardoso quando gritavam por suas bandeiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário