Editorial - Estadão
A política, garantem os políticos, é a arte do possível. Trata-se de uma explicação sensata para o fato de que fazer política é lidar com divergências e governar para todos significa buscar sempre a conciliação de interesses conflitantes. Há sempre um ponto, porém, além do qual a explicação passa a ser apenas uma desculpa para a falta de genuína vontade de enfrentar dificuldades ou a tibieza diante de uma questão que envolve alto preço político e coragem para avançar. Infelizmente, essa segunda hipótese é a que fica no ar depois da leitura de entrevista sobre a reforma da Previdência dada pelo ministro Eliseu Padilha ao jornal Valor. De acordo com o ministro, a proposta de reforma da Previdência Social que será encaminhada ao Congresso pelo governo “já está do tamanho possível”, o que significa que, “se quiser apertar mais, pode inviabilizar”.
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