É
impressionante a estupidez estampada nas caras, a feiura do rancor, da
ignorância e da obtusa fé, são assustadores os esgares malignos dos
primeiros assessores contratados por essa caricatura que vai mandar em
um novo mundo velho, um mundo que volta a celebrar todas as doenças que a
inteligência, a ciência e a cultura política conseguiram debelar. O
horror do totalitarismo é que sua prática corrói os sentimentos críticos
e, aos poucos, vamos nos acostumando ao atraso que voltou. Com as
consciências massificadas, é difícil reverter o horror e voltar à
democracia. A liberdade se esvai e esquecemo-la. Neste tempo em que a
barbárie toma o poder, os Estados Unidos eram o único porto, a grande
exceção segura para a democracia que constituíram há 240 anos. Agora,
dançou.
Entramos na fase das humilhantes racionalizações tipo:
“Ahh... vai ver ele é legal... ahhh, tudo bem, ele vai ter de se
submeter às regras e aos rituais do cargo”. O problema é que ele não
vai. Ele é louco, não vai se curvar a nada. Ele mesmo declarou: “Adoro
ser imprevisível...”.
As oposições estão digerindo o pesadelo e vão agir politicamente. Mas, o problema não é ideológico, o problema é psiquiátrico.
Mais aqui >Homem-bomba americano
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