Por Frederico Vasconcelos - Folha de SP
Não são convincentes os dois motivos apontados para explicar o forfait da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, que desistiu de proferir sábado (5) a conferência de encerramento do “VI Encontro Nacional de Juízes Estaduais”, promovido em Porto Seguro (BA) pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
A versão oficial, publicada pela mídia, informa que a assessoria da ministra alegou, na véspera, outro compromisso assumido. Essa explicação aparentemente não se sustenta.
Possivelmente, Cármen Lúcia evitou expor os reais motivos da desistência, pois o Conselho Nacional de Justiça divulgou no sábado a “visita surpresa” [grifo nosso] que ela fez ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasilia. Essa programação não prevista ocorreu no momento em que o ministro João Otávio de Noronha, corregedor nacional de Justiça, substituía a presidente do CNJ no evento da Bahia.
Alguns veículos associaram a ausência de Cármen Lúcia à divulgação de que o encontro dos juízes em Porto Seguro tinha entre os patrocinadores a Veracel Celulose S.A., empresa que teria sido condenada na primeira instância do Judiciário nas áreas ambiental, trabalhista e fiscal.
Não são convincentes os dois motivos apontados para explicar o forfait da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, que desistiu de proferir sábado (5) a conferência de encerramento do “VI Encontro Nacional de Juízes Estaduais”, promovido em Porto Seguro (BA) pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
A versão oficial, publicada pela mídia, informa que a assessoria da ministra alegou, na véspera, outro compromisso assumido. Essa explicação aparentemente não se sustenta.
Possivelmente, Cármen Lúcia evitou expor os reais motivos da desistência, pois o Conselho Nacional de Justiça divulgou no sábado a “visita surpresa” [grifo nosso] que ela fez ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasilia. Essa programação não prevista ocorreu no momento em que o ministro João Otávio de Noronha, corregedor nacional de Justiça, substituía a presidente do CNJ no evento da Bahia.
Alguns veículos associaram a ausência de Cármen Lúcia à divulgação de que o encontro dos juízes em Porto Seguro tinha entre os patrocinadores a Veracel Celulose S.A., empresa que teria sido condenada na primeira instância do Judiciário nas áreas ambiental, trabalhista e fiscal.
Mais aqui >Versões para o forfait de Cármen Lúcia
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