Editorial - Estadão
O vazamento a conta-gotas do conteúdo das delações de executivos da
Odebrecht, acerca de pagamentos feitos a mais de uma centena de
políticos de vários partidos, só se presta a acelerar a desmoralização
do Congresso. É preciso uma boa dose de ingenuidade para não ver aí uma
ação deliberada, com vista a emparedar o mundo político, intimidando
aqueles que porventura questionem promotores e magistrados, seja por
seus salários e benefícios, seja por sua atitude messiânica.
A imprensa, é claro, tem o dever de publicar o que apura, ainda mais quando se trata de tema tão explosivo. Mas a ânsia de levar bombásticas informações ao público não deve se sobrepor à obrigação ética que tem o jornalista de cuidar para que essas mesmas informações sejam devidamente depuradas. Toda e qualquer informação deve ser bem apurada. Mas o material que está vindo à tona nos últimos tempos é relevante demais – pelos efeitos que produz nas vidas das pessoas e da Nação – para que mereça não mais que os cuidados de praxe.
A imprensa, é claro, tem o dever de publicar o que apura, ainda mais quando se trata de tema tão explosivo. Mas a ânsia de levar bombásticas informações ao público não deve se sobrepor à obrigação ética que tem o jornalista de cuidar para que essas mesmas informações sejam devidamente depuradas. Toda e qualquer informação deve ser bem apurada. Mas o material que está vindo à tona nos últimos tempos é relevante demais – pelos efeitos que produz nas vidas das pessoas e da Nação – para que mereça não mais que os cuidados de praxe.
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