Quando Sergio Moro chegou ao Senado, no fim da manhã de ontem (1), trocou poucas palavras com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e falou diante de uma plateia de senadores, muitos deles investigados na Operação Lava Jato.
Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-AM) e o próprio Renan, todos alvos de inquéritos na investigação do esquema de corrupção da Petrobras, assistiram às críticas de Moro ao projeto de abuso de autoridade, de autoria do próprio presidente do Senado, que terminaram em aplausos dos parlamentares.
Um dos mais ferrenhos críticos a Moro, porém, Fernando Collor (PSC-AL) não estava presente durante a fala do juiz, e Ciro Nogueira (PP-PI), também investigado na operação, preferiu o café do Senado, anexo ao plenário, pouco antes da sessão começar.
Sentado à esquerda de Renan, com quem interagiu apenas protocolarmente, Moro disse que era preciso "preservar o agente da lei", de juízes e promotores a policiais, de serem "punidos por uma interpretação errada de uma lei de abuso de autoridade". Segundo Moro, a aprovação da medida poderia "tolher investigações e persecuções penais", inclsuive a Lava Jato.
O juiz também questionou o pacote anticorrupção aprovado na madrugada de quarta-feira (30) pela Câmara que, segundo ele, foi desconfigurado pelos deputados –as dez medidas haviam sido propostas pelo Ministério Público Federal no início do ano, mas somente uma delas foi mantida na íntegra.
Durante todo o discuso de Moro, Renan permaneceu impassível, acenando positivamente com a cabeça apenas quando o juiz se dirigia a ele, especificamente. E foram poucas vezes.
Pouco antes, ainda durante a fala de um juiz de São Paulo também contrário ao projeto de Renan, Moro e o presidente da Casa também evitavam se encarar.
Moro falava com o relator do projeto, senador Roberto Requião (PMDB-PR), que não é investigado na Lava Jato mas já foi citado em delações de executivos envolvidos no esquema, e mal olhava para Renan.
Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-AM) e o próprio Renan, todos alvos de inquéritos na investigação do esquema de corrupção da Petrobras, assistiram às críticas de Moro ao projeto de abuso de autoridade, de autoria do próprio presidente do Senado, que terminaram em aplausos dos parlamentares.
Um dos mais ferrenhos críticos a Moro, porém, Fernando Collor (PSC-AL) não estava presente durante a fala do juiz, e Ciro Nogueira (PP-PI), também investigado na operação, preferiu o café do Senado, anexo ao plenário, pouco antes da sessão começar.
Sentado à esquerda de Renan, com quem interagiu apenas protocolarmente, Moro disse que era preciso "preservar o agente da lei", de juízes e promotores a policiais, de serem "punidos por uma interpretação errada de uma lei de abuso de autoridade". Segundo Moro, a aprovação da medida poderia "tolher investigações e persecuções penais", inclsuive a Lava Jato.
O juiz também questionou o pacote anticorrupção aprovado na madrugada de quarta-feira (30) pela Câmara que, segundo ele, foi desconfigurado pelos deputados –as dez medidas haviam sido propostas pelo Ministério Público Federal no início do ano, mas somente uma delas foi mantida na íntegra.
Durante todo o discuso de Moro, Renan permaneceu impassível, acenando positivamente com a cabeça apenas quando o juiz se dirigia a ele, especificamente. E foram poucas vezes.
Pouco antes, ainda durante a fala de um juiz de São Paulo também contrário ao projeto de Renan, Moro e o presidente da Casa também evitavam se encarar.
Moro falava com o relator do projeto, senador Roberto Requião (PMDB-PR), que não é investigado na Lava Jato mas já foi citado em delações de executivos envolvidos no esquema, e mal olhava para Renan.
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