O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), avaliou que a decisão de afastar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de seu mandato não traz risco para a estabilidade do País. “A observância da Constituição jamais provoca risco”, disse o ministro à Coluna do Estadão.
Marco Aurélio foi um dos ministros que votou, no início de novembro, pela impossibilidade de réus ocuparem cargos na linha sucessória da presidência da República. Apesar de o STF ter formado maioria para impedir réus de fazerem parte da linha sucessória, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.
Na semana passada, após o STF tornar Renan Calheiros réu em ação penal, Toffoli e Marco Aurélio se envolveram em um imbróglio. Toffoli alegou que não estava com a análise do caso atrasada, já que o material sequer havia sido remetido do gabinete de Marco Aurélio – relator – para o dele. Por esse entendimento, o prazo para devolver o pedido de vista ainda não havia começado a correr. Logo após a divulgação da nota de Toffoli, Marco Aurélio liberou o processo para o gabinete do colega.
Nesta noite, Marco Aurélio afirmou que o afastamento de Renan Calheiros poderá ser analisado pelo plenário do STF “tão logo for liberado o processo pelo ministro que pediu vista”. “O processo, embora eletrônico, está lá com ele”, afirmou o ministro.
Ministros do Supremo foram pegos de surpresa com a decisão de Marco Aurélio de hoje. Nos bastidores do Tribunal, a expectativa é de que a decisão do ministro seja levada de forma breve ao plenário, para ser analisada por todos os magistrados da Corte já na primeira sessão ordinária, que acontecerá na próxima quarta-feira, 7, às 14h. Mas não há, na decisão de Marco Aurélio, a determinação de que o caso passe por referendo do plenário. A avaliação entre integrantes do Tribunal é de que a decisão de afastar um presidente de Poder é muito séria para ser mantida por decisão monocrática e, portanto, deveria passar pelo crivo dos demais. Em maio, o STF afastou o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do cargo e também do mandato de deputado federal. Na ocasião, a decisão foi tomada de forma monocrática pelo ministro Teori Zavascki no período da manhã e ratificada pelo plenário no período da tarde.
Marco Aurélio foi um dos ministros que votou, no início de novembro, pela impossibilidade de réus ocuparem cargos na linha sucessória da presidência da República. Apesar de o STF ter formado maioria para impedir réus de fazerem parte da linha sucessória, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.
Na semana passada, após o STF tornar Renan Calheiros réu em ação penal, Toffoli e Marco Aurélio se envolveram em um imbróglio. Toffoli alegou que não estava com a análise do caso atrasada, já que o material sequer havia sido remetido do gabinete de Marco Aurélio – relator – para o dele. Por esse entendimento, o prazo para devolver o pedido de vista ainda não havia começado a correr. Logo após a divulgação da nota de Toffoli, Marco Aurélio liberou o processo para o gabinete do colega.
Nesta noite, Marco Aurélio afirmou que o afastamento de Renan Calheiros poderá ser analisado pelo plenário do STF “tão logo for liberado o processo pelo ministro que pediu vista”. “O processo, embora eletrônico, está lá com ele”, afirmou o ministro.
Ministros do Supremo foram pegos de surpresa com a decisão de Marco Aurélio de hoje. Nos bastidores do Tribunal, a expectativa é de que a decisão do ministro seja levada de forma breve ao plenário, para ser analisada por todos os magistrados da Corte já na primeira sessão ordinária, que acontecerá na próxima quarta-feira, 7, às 14h. Mas não há, na decisão de Marco Aurélio, a determinação de que o caso passe por referendo do plenário. A avaliação entre integrantes do Tribunal é de que a decisão de afastar um presidente de Poder é muito séria para ser mantida por decisão monocrática e, portanto, deveria passar pelo crivo dos demais. Em maio, o STF afastou o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do cargo e também do mandato de deputado federal. Na ocasião, a decisão foi tomada de forma monocrática pelo ministro Teori Zavascki no período da manhã e ratificada pelo plenário no período da tarde.
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