Editorial - Estadão
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, preso desde novembro
passado, estuda pedir acordo de colaboração premiada. Ciente de que são
bastante reduzidas suas chances de derrubar por meio de habeas corpus os
três decretos de prisão expedidos contra ele, almeja melhorar sua
situação dando informações relevantes para a elucidação de outros crimes
e a responsabilização de outros criminosos. Cabral não é o primeiro
caso nem parece que será o último. Volta e meia divulga-se, por exemplo,
a disposição do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha de colaborar com a
Justiça e assim ter reduzidas suas penas. Desde a instauração da
Operação Lava Jato, o País assiste a um bom número de delações, feitas e
outras tantas ainda em andamento. Agora, a delação mais esperada é a de
Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira que leva o nome de sua
família. Só nesse ramo da Lava Jato consta que haja 77 delações.
Mais aqui >Delações sem fim, criminosos sem pena
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