Por Carlos Chagas, jornalista
John Maynard Keynes deixou diversas lições sobre economia, mas uma se destaca pelo ineditismo: “quem é capaz de melhorar a economia de uma nação tem a probabilidade inversamente proporcional de cuidar bem das próprias finanças”.
Tomando-se a opinião como verdadeira, conclui-se que Michel Temer está milionário, porque mesmo auxiliado por Henrique Meirelles, o Brasil vai de mal a pior. Os governadores, então, nem se fala. Seus estados estão em frangalhos.
Não se trata de encontrar homens providenciais, magos ou feiticeiros para consertar a economia. Seria o caso de inverter a equação. O maior mal que assola o país é o desemprego. No final deste ano serão 13 milhões de cidadãos sem emprego, computados apenas os que já trabalharam e hoje se encontram de mãos abanando.
Franklin Roosevelt encontrou a saída para tirar os Estados Unidos do brejo: criou fontes públicas de trabalho, aos milhões. Também mobilizou as empresas privadas. Empreendeu a marcha para o interior, ampliando o crédito. E acreditou, acima de tudo. Deu certo, apesar dos sacrifícios.
Não seria um bom começo o governo enquadrar e intervir nas empreiteiras? Só o produto da corrupção e da roubalheira serviria para injetar ânimo na massa abandonada. Qualquer parte do território nacional presta-se a programas de construção de habitações, de preferência populares. Planos não faltam, ou pelo menos podem ser desenvolvidos. Falta coragem.
John Maynard Keynes deixou diversas lições sobre economia, mas uma se destaca pelo ineditismo: “quem é capaz de melhorar a economia de uma nação tem a probabilidade inversamente proporcional de cuidar bem das próprias finanças”.
Tomando-se a opinião como verdadeira, conclui-se que Michel Temer está milionário, porque mesmo auxiliado por Henrique Meirelles, o Brasil vai de mal a pior. Os governadores, então, nem se fala. Seus estados estão em frangalhos.
Não se trata de encontrar homens providenciais, magos ou feiticeiros para consertar a economia. Seria o caso de inverter a equação. O maior mal que assola o país é o desemprego. No final deste ano serão 13 milhões de cidadãos sem emprego, computados apenas os que já trabalharam e hoje se encontram de mãos abanando.
Franklin Roosevelt encontrou a saída para tirar os Estados Unidos do brejo: criou fontes públicas de trabalho, aos milhões. Também mobilizou as empresas privadas. Empreendeu a marcha para o interior, ampliando o crédito. E acreditou, acima de tudo. Deu certo, apesar dos sacrifícios.
Não seria um bom começo o governo enquadrar e intervir nas empreiteiras? Só o produto da corrupção e da roubalheira serviria para injetar ânimo na massa abandonada. Qualquer parte do território nacional presta-se a programas de construção de habitações, de preferência populares. Planos não faltam, ou pelo menos podem ser desenvolvidos. Falta coragem.
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