Infelizmente, os aposentados do Banco da Amazônia, que deram o melhor de seu entusiasmo e juventude na consolidação do Banco, enfrentando condições as mais adversas - são hoje tratados com indiferença e até com certo desprezo por alguns colegas da ativa, notadamente da Agência Belém (Centro), onde passaram a ser atendidos após o desmanche das instalações da AABA, no quintal do prédio da CAPAF e depois com o fechamento do Posto bancário Basa-Capaf. São ações que denotam um claro "apartheid", estimulado por ex-dirigentes do Basa e do ex-SPC, hoje Previc, que procuravam desviar suas responsabilidades pela situação falimentar da CAPAF, atribuindo a culpa aos aposentados que jamais participaram da gestão efetiva daquele fundo de Pensão. Tudo isso denunciei em artigo de grande repercussão em"O Liberal" com o título "SOS CAPAF" , depois reproduzido nas mídias sociais.
Em vez de homenagens, os aposentados do Banco da Amazônia só têm recebido indiferença e retaliações. A nomeação de um funcionário do quadro de carreira, como o atual presidente, Marivaldo Gonçalves de Melo, trouxe esperanças de um melhor tratamento aos aposentados. Vamos aguardar que pelo menos ele não mais autorize novos recursos protelatórios na Ação da AABA, que vitoriosa por unanimidade, no pleno do TST, aguarda o trânsito em julgado. Seria uma atitude nobre dele em não contribuir para aumentar as agruras dos aposentados e pensionistas da instituição que agora preside. Recorrer ao STF, mesmo sabendo que a questão é trabalhista/previdenciária, não constitucional, será mais um deboche com a Justiça do Trabalho e mais um ato de litigância de má-fé que certamente provocará novas e maiores multas ao patrocinador, no caso o Basa. Espera-se que o bom senso do presidente Marivaldo possa evitar mais esse constrangimento.Sem falar nos elevados custos com bancas famosas que o Basa tem contratado para sustentar teses já vencidas reiteradas vezes e consolidadas como questões de direito pelos tribunais superiores. E apenas para protelar e perder mais recursos (em milhões de $) que poderiam ser melhor aplicados em investimentos na agricultura familiar e em projetos de microempreendedores.
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