Por Arnaldo Jabor
“Pós-verdade” é a nova palavra para justificar o caos psicológico do mundo atual. Que p.... é essa? É o seguinte: a História ficou mais imprevisível. Ninguém sabe a solução e, pior, nem entendemos ainda a extensão do problema.
As pessoas passam a buscar uma certeza qualquer. No entanto, já sabemos que o presente é inexplicável e não nos levará a plenitude alguma. A ideia de ‘futuro’ mixou. E, como não há em que acreditar, como não há verdades sólidas, inventaram esse termo para travestir a boa e velha mentira.
Parece filosofia barata (e talvez seja), mas o grande vazio atual pode ser simplesmente a saudade dos ‘universais’. Ou seja, conceitos que servem para nomear definitivamente, totalmente, fenômenos e sentimentos humanos: liberdade, amor, solidariedade, compaixão, direitos e deveres morais, dignidade na vida. A propósito, disse uma vez o Baudrillard: “Hoje, não há mais o ‘universal’ – só o singular e o mundial”. Na mosca.
É isso. Em seu lugar, surgiram os universais ‘do Mal’: egoísmo, beleza da vingança, desprezo pelos fracos, elogio da religião mais bruta, ódio ao presente, desprezo pela ciência, pela arte. É a crença no Mal contra um Bem ineficaz – a defesa do absurdo contra a lentidão da razão e da democracia.
“Pós-verdade” é a nova palavra para justificar o caos psicológico do mundo atual. Que p.... é essa? É o seguinte: a História ficou mais imprevisível. Ninguém sabe a solução e, pior, nem entendemos ainda a extensão do problema.
As pessoas passam a buscar uma certeza qualquer. No entanto, já sabemos que o presente é inexplicável e não nos levará a plenitude alguma. A ideia de ‘futuro’ mixou. E, como não há em que acreditar, como não há verdades sólidas, inventaram esse termo para travestir a boa e velha mentira.
Parece filosofia barata (e talvez seja), mas o grande vazio atual pode ser simplesmente a saudade dos ‘universais’. Ou seja, conceitos que servem para nomear definitivamente, totalmente, fenômenos e sentimentos humanos: liberdade, amor, solidariedade, compaixão, direitos e deveres morais, dignidade na vida. A propósito, disse uma vez o Baudrillard: “Hoje, não há mais o ‘universal’ – só o singular e o mundial”. Na mosca.
É isso. Em seu lugar, surgiram os universais ‘do Mal’: egoísmo, beleza da vingança, desprezo pelos fracos, elogio da religião mais bruta, ódio ao presente, desprezo pela ciência, pela arte. É a crença no Mal contra um Bem ineficaz – a defesa do absurdo contra a lentidão da razão e da democracia.
Mais aqui >A pós-mentira
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