Por Edson Vidigal, Advogado, foi Presidente do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal.
Era tão arredia à política e aos políticos que ao anúncio de que
seria a candidata de Lula à sucessão de Lula o então Deputado Eduardo
Alves (PMDB-RN) acorreu ao Palácio do Planalto levando-lhe um presente
por demais sugestivo - um bambolê.
Sim, Dilma para vencer as eleições e depois governar o País teria que lidar com políticos o tempo todo, o que ela detestava. Daí teria que aprender a rebolar, rebolar, rebolar. Usando o bambolê aprenderia mais rápido.
Àquela altura ninguém sabia nada sobre o verdadeiro leilão que nos recônditos da República já se travava entre os maiores empreiteiros do País - quem dá mais? Quem dá mais?
Arrematar ao correr do martelo, melhor dizendo, ao correr de caixas dois, a Presidência da República do Brasil, ora, quem tendo bilhões e mais bilhões em dinheiro, quem não se arriscaria num negócio desse?
Então, aprender a rebolar para fazer bonito com o povão conquistando-lhe simpatia, prá que? Não precisava nada. E até caprichou no estilo carrancudo, de pessoa eternamente mal humorada, sempre fazendo caras e bocas de quem não quer nada mesmo. Nem ovo.
Parecer boazinha com os políticos? Outra ingenuidade deles. Ela estava convicta de que nunca iria precisar daquela plêiade de gente chata que só sabe pedir, pedir, pedir e cada vez mais pedir obras para os seus redutos eleitorais ou empreguinhos para os seus cabos eleitorais. E empregões para os mais seus.
Ela seria eleita, como o foi duas vezes, sem coçar a bolsa. E só ficou seis anos pintando e bordando no papel de Presidenta porque os empreiteiros que ela achava que resolveriam tudo financiando/comprando políticos no feirão dos partidos, moldando-os às suas projeções e interesses, não podiam tudo ou não sabiam tudo. Só sabiam comprar à vista e com dinheiro vivo.
Não obstante, não obstante, e ponham-se mais não obstantes nisso, ela agora teve uma epifania - sairá candidata a senadora ou deputada federal nas eleições do ano que vem. Mas vejam só - foi ela manifestar tão humilde pretensão e a Policia Federal encaminhar ao Procurador Chefe da República o inquérito em que lhe acusam de obstrução da Justiça.
E como, aos poucos, os pauteiros da mídia tupiniquim, como diz o Mino, vão aos poucos se lembrando dela. O Globo, por exemplo, abriu manchete de primeira página ontem assim - "Luz Barata de Dilma custará R$ 62 bi para o consumidor".
É que as empresas transmissoras de energia elétrica calcularam o prejuízo que ela causou ao mandar reduzir 20% (vinte por cento) nas contas de luz e a conta - 62 bilhões de reais - vai começar a ser paga por cada um de nós, brasileiras e brasileiras, como dizia o Sarney, e também por moças e moços, como dizia o Itamar.
Sim, Dilma para vencer as eleições e depois governar o País teria que lidar com políticos o tempo todo, o que ela detestava. Daí teria que aprender a rebolar, rebolar, rebolar. Usando o bambolê aprenderia mais rápido.
Àquela altura ninguém sabia nada sobre o verdadeiro leilão que nos recônditos da República já se travava entre os maiores empreiteiros do País - quem dá mais? Quem dá mais?
Arrematar ao correr do martelo, melhor dizendo, ao correr de caixas dois, a Presidência da República do Brasil, ora, quem tendo bilhões e mais bilhões em dinheiro, quem não se arriscaria num negócio desse?
Então, aprender a rebolar para fazer bonito com o povão conquistando-lhe simpatia, prá que? Não precisava nada. E até caprichou no estilo carrancudo, de pessoa eternamente mal humorada, sempre fazendo caras e bocas de quem não quer nada mesmo. Nem ovo.
Parecer boazinha com os políticos? Outra ingenuidade deles. Ela estava convicta de que nunca iria precisar daquela plêiade de gente chata que só sabe pedir, pedir, pedir e cada vez mais pedir obras para os seus redutos eleitorais ou empreguinhos para os seus cabos eleitorais. E empregões para os mais seus.
Ela seria eleita, como o foi duas vezes, sem coçar a bolsa. E só ficou seis anos pintando e bordando no papel de Presidenta porque os empreiteiros que ela achava que resolveriam tudo financiando/comprando políticos no feirão dos partidos, moldando-os às suas projeções e interesses, não podiam tudo ou não sabiam tudo. Só sabiam comprar à vista e com dinheiro vivo.
Não obstante, não obstante, e ponham-se mais não obstantes nisso, ela agora teve uma epifania - sairá candidata a senadora ou deputada federal nas eleições do ano que vem. Mas vejam só - foi ela manifestar tão humilde pretensão e a Policia Federal encaminhar ao Procurador Chefe da República o inquérito em que lhe acusam de obstrução da Justiça.
E como, aos poucos, os pauteiros da mídia tupiniquim, como diz o Mino, vão aos poucos se lembrando dela. O Globo, por exemplo, abriu manchete de primeira página ontem assim - "Luz Barata de Dilma custará R$ 62 bi para o consumidor".
É que as empresas transmissoras de energia elétrica calcularam o prejuízo que ela causou ao mandar reduzir 20% (vinte por cento) nas contas de luz e a conta - 62 bilhões de reais - vai começar a ser paga por cada um de nós, brasileiras e brasileiras, como dizia o Sarney, e também por moças e moços, como dizia o Itamar.
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