Dia 23, antes do jogo Brasil (4) x Uruguai (1) pelas Eliminatórias do Mundial, a CBF reuniu no Rio as 27 federações, com as quais definiu alterações no estatuto. As mais importantes são a que permite uma reeleição para a presidência e a que altera peso dos votos para escolha do cargo.
A geringonça funcionará assim: o presidente poderá ter dois mandatos seguidos; Mas a regra não entra em vigor agora, só vale a partir de 2019. Quer dizer, daqui dois anos, se quiser, Marco Polo Del Nero apresenta candidatura. Suponhamos que vença; fica no cargo até 2023 e, então, tenta reeleição. Se sensibilizar o Colégio Eleitoral, senta na cadeira principal até 2027. Daí, não poderá concorrer de novo. Então, não; caso contrário, será bagunça, ora essa.
A escolha de tão importante função para os destinos da nação é responsabilidade de federações, mais os 20 clubes da Série A e os 20 da Série B. Com uma ligeira mudança no “valor” de cada voto. Times da A entram com peso 2; os da B terão 1. Já o sufrágio das federações conta 3 por cabeça. Matemática de pré-primário: a soma dos votos dos 40 da turma da elite da bola chega a 60 pontos. E a das federações? 81.
Isso mesmo, as representações burocráticas da CBF nos Estados, digamos assim, têm mais voz ativa do que as equipes. A explicação prosaica para a canetada é a de proporcionar equilíbrio e democracia na tomada de decisões. Na visão de quem comanda a CBF, seria elitizar o futebol, se um punhado de agremiações fosse mais importante do que milhares de pequenos clubes espalhados pelos mais longínquos rincões da Terra de Santa Cruz. Isso pode ser considerado capote nos times, que na lógica são a razão da existência de federações e CBF. Essas entidades não seriam nada sem a matriz representada por quem produz o espetáculo. Foi um passa-moleque nos clubes, um recado claro para eles de que têm votos que, na prática, não valem coisa alguma. Basta que as federações fechem em torno de um nome para elegerem quem a CBF quiser. E isso geralmente acontece, porque a CBF controla seus satélites, com raras exceções.
A geringonça funcionará assim: o presidente poderá ter dois mandatos seguidos; Mas a regra não entra em vigor agora, só vale a partir de 2019. Quer dizer, daqui dois anos, se quiser, Marco Polo Del Nero apresenta candidatura. Suponhamos que vença; fica no cargo até 2023 e, então, tenta reeleição. Se sensibilizar o Colégio Eleitoral, senta na cadeira principal até 2027. Daí, não poderá concorrer de novo. Então, não; caso contrário, será bagunça, ora essa.
A escolha de tão importante função para os destinos da nação é responsabilidade de federações, mais os 20 clubes da Série A e os 20 da Série B. Com uma ligeira mudança no “valor” de cada voto. Times da A entram com peso 2; os da B terão 1. Já o sufrágio das federações conta 3 por cabeça. Matemática de pré-primário: a soma dos votos dos 40 da turma da elite da bola chega a 60 pontos. E a das federações? 81.
Isso mesmo, as representações burocráticas da CBF nos Estados, digamos assim, têm mais voz ativa do que as equipes. A explicação prosaica para a canetada é a de proporcionar equilíbrio e democracia na tomada de decisões. Na visão de quem comanda a CBF, seria elitizar o futebol, se um punhado de agremiações fosse mais importante do que milhares de pequenos clubes espalhados pelos mais longínquos rincões da Terra de Santa Cruz. Isso pode ser considerado capote nos times, que na lógica são a razão da existência de federações e CBF. Essas entidades não seriam nada sem a matriz representada por quem produz o espetáculo. Foi um passa-moleque nos clubes, um recado claro para eles de que têm votos que, na prática, não valem coisa alguma. Basta que as federações fechem em torno de um nome para elegerem quem a CBF quiser. E isso geralmente acontece, porque a CBF controla seus satélites, com raras exceções.
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