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Fordlândia, Brasil – A selva amazônica já engoliu o Campo de Golfe Winding Brook; as cheias acabaram com o cemitério, deixando uma pilha de cruzes de cimento. O hospital de cem leitos projetado pelo aclamado arquiteto de Detroit, Albert Kahn? Foi destruído por saqueadores.
Dada a decadência e decrepitude desta cidadezinha fundada em 1928 pelo industrial Henry Ford, nos confins da Bacia do Rio Amazonas, eu não esperava me deparar com as casas majestosas e bem-preservadas na Palm Avenue, mas lá estavam elas, graças aos grileiros.
"Esta rua era o paraíso dos saqueadores; os ladrões levaram móveis, maçanetas, tudo o que os norte-americanos deixaram para trás. Pensei comigo: 'Ou eu ocupo esse pedaço da história, ou ele também vai virar ruína, como o resto de Fordlândia'", conta Expedito Duarte de Brito, leiteiro aposentado de 71 anos que mora em uma das mansões construídas para os gerentes de Ford naquela que foi projetada para ser uma cidadezinha agrícola utópica.
Fordlândia, Brasil – A selva amazônica já engoliu o Campo de Golfe Winding Brook; as cheias acabaram com o cemitério, deixando uma pilha de cruzes de cimento. O hospital de cem leitos projetado pelo aclamado arquiteto de Detroit, Albert Kahn? Foi destruído por saqueadores.
Dada a decadência e decrepitude desta cidadezinha fundada em 1928 pelo industrial Henry Ford, nos confins da Bacia do Rio Amazonas, eu não esperava me deparar com as casas majestosas e bem-preservadas na Palm Avenue, mas lá estavam elas, graças aos grileiros.
"Esta rua era o paraíso dos saqueadores; os ladrões levaram móveis, maçanetas, tudo o que os norte-americanos deixaram para trás. Pensei comigo: 'Ou eu ocupo esse pedaço da história, ou ele também vai virar ruína, como o resto de Fordlândia'", conta Expedito Duarte de Brito, leiteiro aposentado de 71 anos que mora em uma das mansões construídas para os gerentes de Ford naquela que foi projetada para ser uma cidadezinha agrícola utópica.
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