De um leitor do jornal Estado de São Paulo (Estadão)
Projetada em 1970, pelo regime militar, foi inaugurada em 1976 e ainda falta asfaltar 300 km no Pará. A situação é tão vergonhosa que o Exército está distribuindo água e cestas básicas aos caminhoneiros presos no lodaçal há mais de três semanas.
Ao ver as imagens da situação não só dos caminhoneiros, como dos fazendeiros, que na década de 70 atenderam ao chamado do governo para ocupar aquela região, não creio que alguém deixe de ficar revoltado com tamanho desleixo. Evidentemente, todos os governantes do País, desde 1976, têm sua culpa. Porém, no governo do PT, é fato conhecido que o BNDES financiou obras da Odebrecht em Cuba, na Venezuela e outros países da América Latina e da África. E os recursos o BNDES captou no Fundo de Investimos do FGTS (FI-FGTS), que se destina à construção, reforma, ampliação ou implantação de empreendimentos de infraestrutura em rodovias, portos, hidrovias, ferrovias, aeroportos, energia e saneamento. Reportagem do Estadão que abordou anteriormente esses financiamentos esclarecia que os juros cobrados são de pai pra filho. Cumpre ressaltar sempre que o dinheiro do FI-FGTS pertence ao trabalhador brasileiro. Isto posto, quero apontar que essa decisão do então governo federal torna o abandono da BR-163 um ato criminoso ainda mais abjeto e imperdoável. Verdadeiro crime de lesa-pátria. Os autores têm de pagar por isso.
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