'A Igreja e a sociedade necessitam de vocês', disse aos jovens
Ontem (21), o papa Francisco lembrou os jovens que a Igreja não é um flashmob (baile coletivo), um lugar onde se atua e depois desaparece, em sua mensagem para as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ).
A assessoria de imprensa da Santa Sé também divulgou o vídeo no qual o papa deseja em espanhol uma boa preparação aos jovens para as jornadas que ocorrerão em janeiro de 2019 no Panamá, evento religioso que a cada três anos reúne jovens de todo o mundo.
Em sua mensagem para as JMJ , o papa propôs aos jovens que se inspirem na figura de Maria adolescente, que "não se fecha em casa, não se deixa paralisar pelo medo ou pelo orgulho".
"Maria não é a classe de pessoas que para estar bem precisa de um bom sofá onde se sinta cômoda e segura", disse.
Diante disso, o papa indicou que "a verdadeira experiência na Igreja não é como um 'flashmob' (baile em espaço público no qual todos os participantes devem executar a mesma coreografia)". "Não é como um 'flashmob' no qual comparecemos, se realiza uma 'performance' (atuação) e logo cada um se vai pelo seu próprio caminho", destacou.
Francisco destacou a importância do passado e das lembranças e disse aos jovens que "não elas devem ficar empilhadas, como na memória de um disco rígido" e "não se pode armazenar tudo em uma 'nuvem' virtual".
"Temos que aprender a fazer com que os acontecimentos do passado se convertam em uma realidade dinâmica, para refletir sobre ela e tirar um ensinamento e um sentido para nosso presente e nosso futuro", acrescentou.
O papa destacou que nas redes sociais aparecem "muitos jovens em diversas fotografias, que falam de fatos mais ou menos reais, mas não sabemos quanto de tudo isso é história, uma experiência que possa ser narrada, que tenha uma finalidade e um sentido".
E que o mesmo ocorre com os chamados "reality show", "mas não são histórias reais, são só minutos que passam diante de uma câmera, nos quais os personagens vivem o dia, sem um projeto". "Não se deixem enganar por essa falsa imagem da realidade. Sejam protagonistas de sua história, decidam o próprio futuro", aconselhou.
Francisco ainda indicou que deem "o devido valor à tradição", o que, esclareceu, "não significa ser tradicionalista" ou "nostálgico". Considerou que é preciso "saber reconhecer as próprias origens para voltar sempre ao essencial, e se lançar com fidelidade criativa para a construção de tempos novos".
Francisco recordou à juventude que "podem melhorar o mundo, para deixar uma marca na história, a de vocês e a de muitos". "A Igreja e a sociedade necessitam de vocês. Com suas abordagens, com a coragem que têm, com seus sonhos e ideais, caem os muros do imobilismo e se abrem caminhos que nos levam a um mundo melhor, mais justo, menos cruel e mais humano", assegurou.
A assessoria de imprensa da Santa Sé também divulgou o vídeo no qual o papa deseja em espanhol uma boa preparação aos jovens para as jornadas que ocorrerão em janeiro de 2019 no Panamá, evento religioso que a cada três anos reúne jovens de todo o mundo.
Em sua mensagem para as JMJ , o papa propôs aos jovens que se inspirem na figura de Maria adolescente, que "não se fecha em casa, não se deixa paralisar pelo medo ou pelo orgulho".
"Maria não é a classe de pessoas que para estar bem precisa de um bom sofá onde se sinta cômoda e segura", disse.
Diante disso, o papa indicou que "a verdadeira experiência na Igreja não é como um 'flashmob' (baile em espaço público no qual todos os participantes devem executar a mesma coreografia)". "Não é como um 'flashmob' no qual comparecemos, se realiza uma 'performance' (atuação) e logo cada um se vai pelo seu próprio caminho", destacou.
Francisco destacou a importância do passado e das lembranças e disse aos jovens que "não elas devem ficar empilhadas, como na memória de um disco rígido" e "não se pode armazenar tudo em uma 'nuvem' virtual".
"Temos que aprender a fazer com que os acontecimentos do passado se convertam em uma realidade dinâmica, para refletir sobre ela e tirar um ensinamento e um sentido para nosso presente e nosso futuro", acrescentou.
O papa destacou que nas redes sociais aparecem "muitos jovens em diversas fotografias, que falam de fatos mais ou menos reais, mas não sabemos quanto de tudo isso é história, uma experiência que possa ser narrada, que tenha uma finalidade e um sentido".
E que o mesmo ocorre com os chamados "reality show", "mas não são histórias reais, são só minutos que passam diante de uma câmera, nos quais os personagens vivem o dia, sem um projeto". "Não se deixem enganar por essa falsa imagem da realidade. Sejam protagonistas de sua história, decidam o próprio futuro", aconselhou.
Francisco ainda indicou que deem "o devido valor à tradição", o que, esclareceu, "não significa ser tradicionalista" ou "nostálgico". Considerou que é preciso "saber reconhecer as próprias origens para voltar sempre ao essencial, e se lançar com fidelidade criativa para a construção de tempos novos".
Francisco recordou à juventude que "podem melhorar o mundo, para deixar uma marca na história, a de vocês e a de muitos". "A Igreja e a sociedade necessitam de vocês. Com suas abordagens, com a coragem que têm, com seus sonhos e ideais, caem os muros do imobilismo e se abrem caminhos que nos levam a um mundo melhor, mais justo, menos cruel e mais humano", assegurou.
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