O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, voltou a criticar os vazamentos de informações sigilosas, desta vez referindo-se à divulgação do teor de depoimentos de executivos da Odebrecht ao tribunal. Segundo ele, isso enfraquece as instituições "como se o Brasil fosse um país de trambiques"
"Eu deploro seriamente e exijo que nós façamos a devida investigação desse vazamento agora lamentavelmente ocorrido. Eu acho que isso fala mal das instituições. É como se o Brasil fosse um país de trambiques, de infrações", disse o ministro, ontem (24), em seminário sobre reforma política no tribunal.
Mendes disse que vai providenciar a investigação dos vazamentos de depoimentos ao TSE - embora a corregedoria do tribunal já tenha tomado essa providência. "Isso não pode ser sistematizado. Ou se tem lei, ou se pede a divulgação e se quebra o sigilo. Agora, o vazamento feito por autoridade pública é crime e vamos investigar", disse.
Quinta-feira (23), parte do depoimento de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira e herdeiro do grupo, foi revelado pelo site "O Antagonista". A Folha teve acesso ao documento na íntegra e a outros depoimentos da empreiteira ao tribunal.
Entre outras coisas, Marcelo afirmou, em fala no dia 1º de março, que a ex-presidente Dilma Rousseff sabia dos pagamentos de caixa dois à campanha eleitoral de 2014, apontando os ex-ministros petistas Guido Mantega e Antonio Palocci como interlocutores dos repasses. Disse ainda não ter recebido pedido "específico" do presidente Michel Temer.
Na terça (21), Gilmar Mendes já havia criticado vazamentos de informações sigilosas da Lava Jato e da Operação Carne Fraca. O foco de sua crítica foi a Procuradoria-Geral da República. No dia seguinte, o procurador-geral, Rodrigo Janot, rebateu Mendes.
O ministro afirmou nesta sexta que não "adianta satanizar, demonizar" a classe política. "É preciso melhorar a qualidade, se incentivar as vocações, chamar os jovens, mas não imaginar que a política vai ser feita por promotores ou juízes, porque eles serão somente substitutos". Ainda atacou a lei da Ficha Limpa, à qual chamou de "geringonça". "Temos sofrido muito. Parecia feita por bêbados", declarou.
"Eu deploro seriamente e exijo que nós façamos a devida investigação desse vazamento agora lamentavelmente ocorrido. Eu acho que isso fala mal das instituições. É como se o Brasil fosse um país de trambiques, de infrações", disse o ministro, ontem (24), em seminário sobre reforma política no tribunal.
Mendes disse que vai providenciar a investigação dos vazamentos de depoimentos ao TSE - embora a corregedoria do tribunal já tenha tomado essa providência. "Isso não pode ser sistematizado. Ou se tem lei, ou se pede a divulgação e se quebra o sigilo. Agora, o vazamento feito por autoridade pública é crime e vamos investigar", disse.
Quinta-feira (23), parte do depoimento de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira e herdeiro do grupo, foi revelado pelo site "O Antagonista". A Folha teve acesso ao documento na íntegra e a outros depoimentos da empreiteira ao tribunal.
Entre outras coisas, Marcelo afirmou, em fala no dia 1º de março, que a ex-presidente Dilma Rousseff sabia dos pagamentos de caixa dois à campanha eleitoral de 2014, apontando os ex-ministros petistas Guido Mantega e Antonio Palocci como interlocutores dos repasses. Disse ainda não ter recebido pedido "específico" do presidente Michel Temer.
Na terça (21), Gilmar Mendes já havia criticado vazamentos de informações sigilosas da Lava Jato e da Operação Carne Fraca. O foco de sua crítica foi a Procuradoria-Geral da República. No dia seguinte, o procurador-geral, Rodrigo Janot, rebateu Mendes.
O ministro afirmou nesta sexta que não "adianta satanizar, demonizar" a classe política. "É preciso melhorar a qualidade, se incentivar as vocações, chamar os jovens, mas não imaginar que a política vai ser feita por promotores ou juízes, porque eles serão somente substitutos". Ainda atacou a lei da Ficha Limpa, à qual chamou de "geringonça". "Temos sofrido muito. Parecia feita por bêbados", declarou.
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