O uso do poder econômico e a influência que as igrejas exercem em grande parte da sociedade brasileira está na mira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A corte eleitoral estuda uma cláusula para bloquear esta relação entre religião e cargos eleitorais, principalmente quando envolve dinheiro.
À agência Reuters, o ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, afirmou que há um uso da religião para influenciar as eleições. Neste caso, não se trata apenas de uso dos recursos financeiros das igrejas, mas da própria estrutura física dos templos.
“Depois da proibição das doações empresariais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), hoje quem tem dinheiro? As igrejas. Além do poder de persuasão. O cidadão reúne 100 mil pessoas num lugar e diz ‘meu candidato é esse’. Estamos discutindo para caçar isso”, disse o ministro à agência.
Está na mira do TSE ainda as doações das igrejas para financiamento de campanhas, ou até mesmo a influência dos líderes religiosos para que os próprios fieis doem para os candidatos. Segundo Gilmar Mendes, há nas igrejas um potencial para abuso de poder econômico de “difícil verificação”, e existe a necessidade do TSE agir.
Atualmente, a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso tem 181 deputados e quatro senadores participantes. Na Câmara dos Deputados, a bancada evangélica em 1998 era composta por 47 deputados. Em 2014, foram eleitos 80. Segundo o IBGE, os evangélicos representam 22% dos brasileiros.
À agência Reuters, o ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, afirmou que há um uso da religião para influenciar as eleições. Neste caso, não se trata apenas de uso dos recursos financeiros das igrejas, mas da própria estrutura física dos templos.
“Depois da proibição das doações empresariais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), hoje quem tem dinheiro? As igrejas. Além do poder de persuasão. O cidadão reúne 100 mil pessoas num lugar e diz ‘meu candidato é esse’. Estamos discutindo para caçar isso”, disse o ministro à agência.
Está na mira do TSE ainda as doações das igrejas para financiamento de campanhas, ou até mesmo a influência dos líderes religiosos para que os próprios fieis doem para os candidatos. Segundo Gilmar Mendes, há nas igrejas um potencial para abuso de poder econômico de “difícil verificação”, e existe a necessidade do TSE agir.
Atualmente, a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso tem 181 deputados e quatro senadores participantes. Na Câmara dos Deputados, a bancada evangélica em 1998 era composta por 47 deputados. Em 2014, foram eleitos 80. Segundo o IBGE, os evangélicos representam 22% dos brasileiros.
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