Editorial - Estadão
A representação política é fundamento básico indispensável às
democracias porque é o instrumento de legitimação dos governos nos
regimes construídos sobre o primado da liberdade. Cabe à política
traduzir em ação governamental os anseios da sociedade, cuidando também
da delicada tarefa de promover a mediação entre os naturais conflitos de
interesse entre o individual e o coletivo, os anseios corporativos e o
bem público, resultantes da complexidade da natureza humana. A política
brasileira, obviamente, não cumpre sua finalidade precípua, uma vez que,
hoje mais do que nunca, nela prevalece a mentalidade patrimonialista
que impede a distinção entre o que é público e o que é privado. Assim,
se o sistema político não funciona – com o que os deputados federais
aparentemente não concordam –, cabe reformá-lo. No caso do Brasil, com
urgência. Foi essa a conclusão unânime dos especialistas reunidos no
Debate Estadão: A reforma política que queremos, promovido em parceria
com a Fecomercio-SP, o movimento Vem Pra Rua e o Instituto de Relações
Internacionais e Comércio Exterior (Irice).
Mais aqui >A reforma engavetada
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