A celebração de Ramos lembra a chegada de Jesus Cristo à cidade de Jerusalém onde, dias mais tarde, ele seria morto e crucificado. A data é uma das mais importantes das celebrações da Páscoa para os católicos.
"Esse Jesus, que segundo as Escrituras entrou na cidade santa, não é um ilusionista que faz mágicas, um profeta 'new age', um vendedor de fumo. É um messias bem determinado, com a fisionomia concreta de um servo, um servo de Deus e do homem que sofre a paixão. É o grande Paciente da dor humana", disse aos católicos.
Francisco propôs uma reflexão para os fiéis, em que diz que nesse momento de "festa ao nosso Rei", é um momento para pensar "nos sofrimentos que ele deverá sofrer nesta semana, pensem nas calúnias, os ultrajes, as traições, o abandono... enfim, pensem na via crucis e na crucificação".
Prosseguindo em seu pensamento, o Pontífice ainda fez uma analogia daquele período com os tempos atuais. "É esse Jesus, que aceita ser celebrado, mas sabendo que será crucificado. Ele não pede para contemplá-lo só em quadros ou nas fotografias - ou ainda nos vídeos que circulam pela rede. Não, ele está presente em tantos dos nossos irmãos e irmãs que hoje, hoje sofrem como ele. Sofrem pelo trabalho escravo, sofrem por dramas familiares, por doenças. Sofrem pela guerra e pelo terrorismo, pelos interesses que movem as armas e os atingem. Homens e mulheres enganados e violados em sua dignidade", finalizou.
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