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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Resistência a alterar Previdência é dos poderosos, não dos pobres, diz Temer

BRASILIA, DF, BRASIL, 07-04-2017, 15h00: O presidente da república Michel Temer durante entrevista à Folha em seu gabinete, no Palácio do Planalto. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER) ***ESPECIAL*** ***EXCLUSIVO*** 
O presidente Michel Temer afirmou ontem (4) que a campanha contra a reforma da Previdência proposta pelo Planalto vem dos "poderosos", e não dos mais pobres.

"Parece que quem está fazendo campanha contra são os mais vulneráveis. Não é verdade. Quem está fazendo campanha são aqueles que ganham R$ 20 mil, R$ 15 mil, R$ 16 mil, que tinham cinco anos a menos para se aposentar", afirmou em entrevista à RedeTV!.

"Quem faz a campanha dos chamados pobres na verdade está fazendo a campanha dos poderosos, porque são eles que têm capacidade de mobilização e agitação."

Principal ponto da reforma proposta por Temer, o texto pretende acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição. Todos deverão trabalhar no mínimo 25 anos, e a idade mínima para a aposentadoria será de 65 anos para homens e 62 para mulheres.

A reforma também altera o sistema dos trabalhadores rurais: hoje eles podem se aposentar comprovando o exercício da atividade por 15 anos, com 55 anos de idade para as mulheres e 60 anos para os homens. O texto do Planalto prevê que os camponeses se aposentem aos 60 e 57 anos (homens e mulheres), com um mínimo de 15 anos de contribuição para o INSS.

Para Temer, no entanto, a grande resistência surge porque a reforma equipara as aposentadorias de servidores públicos e da "classe política" às do sistema geral.

Ele não quis dizer quantos votos o Planalto já conta no plenário da Câmara para aprovar o texto nem se sentiu confortável para assegurar que ela será aprovada. "Eu farei o possível para passar, e estarei obediente às decisões da Câmara e do Senado."

Ele afirmou ainda que até o fim de maio o governo deve enviar ao Congresso a proposta que altera o regime previdenciário dos militares, que ficaram fora da primeira etapa da reforma.

Ele voltou a afirmar que, se a reforma não for feita hoje, "amanhã não vai haver 10% [do Orçamento] para investimento e, se for depois de amanhã, não vai ter como pagar aposentadoria e salário".

Temer também reconheceu que o enfrentamento do líder de seu partido no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é um problema para sua administração, mas disse que ele não consegue tirar votos do governo. "Conseguir votos ele não consegue."

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