Editorial - O Globo
O Tribunal Superior Eleitoral viverá na próxima terça-feira o que
realmente se pode chamar de dia histórico: julgará quatro ações que
pedem a cassação da chapa Dilma-Temer por abuso de poder político e
econômico nas eleições de 2014. Depois de todos os fatos ilícitos que
vieram a público, alguns nos últimos meses, depois de todas as provas,
depois de todos os depoimentos, não resta dúvida de que a nossa
democracia foi lesada, que a chapa, agora em julgamento, foi eleita
graças a um esquema bilionário de financiamento oriundo de propina. O
jogo democrático não foi limpo. Ganhou a eleição quem a disputou de
forma ilegal, corroendo o que de fundamental há no processo democrático:
igualdade de oportunidades. O dia será histórico porque a Justiça tem
uma tripla função: garantir que a lei vale para todos, punir quem não
respeita a lei e, assim, educar, garantindo que tamanha barbaridade não
volte a ocorrer.
Entre os que estão mais preocupados com aqueles que apoiam do que com a democracia ou o Brasil, há defensores de toda sorte de teses que resultem na absolvição da chapa.
Entre os que estão mais preocupados com aqueles que apoiam do que com a democracia ou o Brasil, há defensores de toda sorte de teses que resultem na absolvição da chapa.
Mais aqui >O TSE diante da História
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