Por 3 votos a 2, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu
manter na prisão a irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG),
Andrea Neves, presa na Operação Patmos, em 18 de maio deste ano. Foram
favoráveis a manutenção da preventiva os ministros Luís Roberto Barroso,
Luiz Fux e Rosa Weber. Alexandre de Moraes e o relator Marco Aurélio
Mello defenderam a revogação da punição.
Ao proferir seu voto contra a soltura, Barroso destacou que em meio a "maior operação anti-corrupção já revelada no País", Andrea e Aécio tiveram coragem de procurar o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, para pedir R$ 2 milhões para, segundo eles, pagar as despesas dos advogados de defesa de Aécio na Lava Jato. Para o ministro, depois do mensalão e de três anos de Operação Lava Jato, o "modus operandi" do políticos parece continuar o mesmo. "Eu não tenho prazer mínimo em prender alguém. A única coisa que me alivia é que estou cumprindo o meu dever", afirmou.
Defesa de Aécio
Aécio Neves saiu em defesa da irmã Andrea após a decisão do STF de
mantê-la na cadeia. Segundo o tucano, ela não "oferece qualquer tipo de
prejuízo às investigações em curso" e "jamais foi responsável por algum
tipo de iniciativa ilícita".
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