O Conselho de Ética do Senado arquivou ontem (6) a representação contra Aécio Neves (PSDB) por quebra de decoro parlamentar. Por 11 votos a 4, o colegiado rejeitou um recurso protocolado no dia 27 de junho. Com isso, o caso foi arquivado em definitivo.
Votaram contra o recurso os senadores Airton Sandoval (PMDB-SP), Romero
Jucá (PMDB-RR), Helio José (PMDB- DF), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Flexa
Ribeiro (PSDB-PA), Eduardo Amorim (PSDB-SE), Gladson Cameli (PP-AC),
Acir Gurgacz (PDT-RO), Telmário Mota (PTB-RR), Pedro Chaves (PSC-MS) e
Roberto Rocha (PSB-MA).
Apenas Lasier Martins (PSD-RS), José Pimentel (PT-CE), João Capiberibe
(PSB-AP) e Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) defenderam que o processo
tivesse continuidade.
A representação de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) já
havia sido arquivada no mês passado pelo presidente do colegiado, João
Alberto Souza (PMDB-MA) por "ausência de provas".
Randolfe, com apoio de cinco senadores, recorreu da decisão por meio do recurso rejeitado nesta quinta.
A acusação contra o senador tucano tem como base a delação do grupo
J&F e gravação feita pelo empresário Joesley Batista em que Aécio é
flagrado pedindo R$ 2 milhões, além de comentar iniciativas para tentar
frear a Lava Jato.
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