A manifestação fechou as quadras da via próximas ao Masp e contou com membros de movimentos como o MTST, MST e centrais sindicais.
Durante sua fala, que durou 30 minutos, Lula disse que é necessário um novo presidente "que não tenha preconceito, que defenda a soberania nacional e que não tenha complexo de vira-lata".
"Temos que preocupar nesse instante não é no que está acontecendo comigo, temos que nos preocupar com o que está acontecendo neste país", afirmou.
Cercado de aliados que criticavam o juiz Sergio Moro e pediam que ele pudesse concorrer nas próximas eleições, o petista voltou a repetir que, em seu governo, os mais pobres foram incluídos no consumo e "subiram na escala social".
"Quando o pobre é incluído no mercado e no orçamento da União, a economia vai crescer", afirmou. Para ele, essa é a solução para a economia "girar".
O ex-presidente criticou os procuradores da Lava Jato e o juiz Sergio Moro e se disse "mais honesto do que todos eles". "Como não conseguem me derrotar na política, querem me derrotar por processo. Nenhum deles é mais honesto do que eu nesse país."
Antes de deixar o local, o ex-presidente desceu do carro de som, tirou fotos com o público e abraçou crianças. Os organizadores prometem novos atos e uma ida a Curitiba no dia do próximo depoimento de Lula a Moro, em setembro.
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