Por Mirian Goldenberg - Folha de SP
Observei algumas diferenças de gênero marcantes nas minhas pesquisas. Muitas mulheres "ruminam" durante meses, às vezes anos, as possíveis causas da separação. Elas se sentem angustiadas, deprimidas, fracassadas e, principalmente, culpadas por não terem conseguido manter o relacionamento. "O que eu fiz de errado? O que eu poderia ter feito diferente? E se eu tivesse agido de outra forma?"
Já alguns homens parecem superar mais facilmente o fim de uma relação de duas maneiras: bebendo com os amigos e encontrando rapidamente um novo amor. Eles não se sentem responsáveis pela separação. A culpa é sempre dela: "Ela reclamava de tudo! Ela estava sempre insatisfeita! Ela cobrava e exigia demais! Era o tempo todo DR!".
Eles querem minimizar ou anestesiar a dor, enquanto elas maximizam o sofrimento em um luto interminável.
O processo feminino de superação é muito mais demorado, verbalizado e compartilhado, especialmente com as amigas.
Elas procuram refletir sobre os possíveis erros, para não errarem novamente. E também preferem cicatrizar as feridas antes de buscarem um novo amor. Algumas resolvem investir em novos projetos de vida para se sentirem mais fortes: estudar, trabalhar, viajar, cuidar do corpo e da saúde, reformar a casa etc.
Apesar de agirem de formas diferentes, eles e elas revelam que uma coisa é certa: um dia a dor acaba. Por mais clichê que possa parecer, o tempo é o melhor remédio. Saber que vai passar, mesmo que demore muito, ameniza bastante a dor de uma separação.
E, como me contaram, apesar de todo o sofrimento, a separação pode ter sido a melhor coisa que aconteceu em suas vidas. Muitos encontraram um novo amor, mais saudável, equilibrado e feliz, com mais risadas e menos brigas. Outros fizeram viagens incríveis ou investiram em um trabalho mais interessante, por se sentirem mais livres para assumir novos desafios. Alguns descobriram que é possível, sim, ser feliz sozinho. E que a pior solidão é a solidão a dois.
Para lidar com o sofrimento inevitável de uma separação, aprendi que a melhor saída é repetir o seguinte mantra: "Acabou! Posso sofrer, posso chorar, mas, mais cedo ou mais tarde, vai passar!".
Observei algumas diferenças de gênero marcantes nas minhas pesquisas. Muitas mulheres "ruminam" durante meses, às vezes anos, as possíveis causas da separação. Elas se sentem angustiadas, deprimidas, fracassadas e, principalmente, culpadas por não terem conseguido manter o relacionamento. "O que eu fiz de errado? O que eu poderia ter feito diferente? E se eu tivesse agido de outra forma?"
Já alguns homens parecem superar mais facilmente o fim de uma relação de duas maneiras: bebendo com os amigos e encontrando rapidamente um novo amor. Eles não se sentem responsáveis pela separação. A culpa é sempre dela: "Ela reclamava de tudo! Ela estava sempre insatisfeita! Ela cobrava e exigia demais! Era o tempo todo DR!".
Eles querem minimizar ou anestesiar a dor, enquanto elas maximizam o sofrimento em um luto interminável.
O processo feminino de superação é muito mais demorado, verbalizado e compartilhado, especialmente com as amigas.
Elas procuram refletir sobre os possíveis erros, para não errarem novamente. E também preferem cicatrizar as feridas antes de buscarem um novo amor. Algumas resolvem investir em novos projetos de vida para se sentirem mais fortes: estudar, trabalhar, viajar, cuidar do corpo e da saúde, reformar a casa etc.
Apesar de agirem de formas diferentes, eles e elas revelam que uma coisa é certa: um dia a dor acaba. Por mais clichê que possa parecer, o tempo é o melhor remédio. Saber que vai passar, mesmo que demore muito, ameniza bastante a dor de uma separação.
E, como me contaram, apesar de todo o sofrimento, a separação pode ter sido a melhor coisa que aconteceu em suas vidas. Muitos encontraram um novo amor, mais saudável, equilibrado e feliz, com mais risadas e menos brigas. Outros fizeram viagens incríveis ou investiram em um trabalho mais interessante, por se sentirem mais livres para assumir novos desafios. Alguns descobriram que é possível, sim, ser feliz sozinho. E que a pior solidão é a solidão a dois.
Para lidar com o sofrimento inevitável de uma separação, aprendi que a melhor saída é repetir o seguinte mantra: "Acabou! Posso sofrer, posso chorar, mas, mais cedo ou mais tarde, vai passar!".
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