No Estadão
Às vésperas de celebração do seu dia que é hoje, 5 de setembro, a Amazônia voltou ao noticiário nacional e internacional. Personalidades como Gisele Bündchen, Ivete Sangalo, Vitor Fasano, Mariana Ximenes, Caetano Veloso, Ivan Lins, Dira Paes, Murilo Rosa, entre outros, invadiram as redes sociais conclamando a união de todos os brasileiros contra mais uma medida polêmica e controversa do governo Temer. ONGS, políticos, jornalistas engrossaram o coro.
O resultado? O Planalto recuou e determinou a paralisação de todos os procedimentos relativos à atividade de mineradoras na área localizada entre o Pará e o Amapá, denominada Renca (Reserva Nacional do Cobre e Associados), criada em 1984, durante regime militar, com uma área de 46.450 km² – tamanho equivalente ao do Espírito Santo – e coberta de reservas minerais de ouro, ferro e cobre. O governo se compromete de, no prazo de 120 dias, apresentar conclusões sobre o debate e eventuais medidas de promoção do desenvolvimento sustentável na região.
Vitória da democracia? Para alguns sim, no entanto, a mobilização comprova a conscientização sobre a importância da preservação da Amazônia e do envolvimento da sociedade civil, em meio ao debate sobre alternativas viáveis e sustentáveis para a exploração de suas riquezas.
Mais aqui >Amazônia: Um por todos e todos por um
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