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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Cúpula do PMDB no Senado reage à flechada de Janot

Os senadores e ex-senadores do PMDB reagiram com veemência à denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que atribui a eles organização criminosa e recebimento de propinas que somam R$ 864 milhões, além de um rombo de R$ 5,5 bilhões na Petrobrás e mais R$ 113 milhões na Transpetro.

Janot incluiu no ‘quadrilhão’ do PMDB um bloco de cinco senadores (Romeu Jucá, Edison Lobão, Valdir Raupp, Renan Calheiros e Jader Barbalho) e dois ex-senadores, José Sarney e Sérgio Machado.

Jucá, senador por Roraima, disse acreditar ‘na seriedade do Supremo Tribunal Federal ao analisar as acusações de Janot’. O senador anotou esperar ‘celeridade nas investigações”, segundo nota enviada por sua assessoria de imprensa.

Advogado de Jucá e também do senador Edison Lobão (MA), o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro Kakay, disse que recebeu a denúncia com ‘bastante perplexidade’.

Na avaliação de Kakay, o procurador ‘demonstrou que a questão dele é contra os políticos e os partidos, ao denunciar parlamentares por organização criminosa pelo fato de terem indicado aliados para cargos no governo’.

“É espantoso esse raciocínio”, declarou. Ele disse ainda esperar que o Supremo não acate a denúncia, ‘que não tem nenhuma base legal’.

Kakay defende ainda outro acusado por Janot, o ex-presidente e ex-senador José Sarney (AP). Ele disse que Sarney ‘sequer deveria estar sendo denunciado neste inquérito, pois não é mais parlamentar e não participou do processo de indicação política’.

Renan Calheiros (AL) considera que o procurador tenta ‘criar uma cortina de fumaça tentando desviar o assunto e encobrir seus malfeitos’. O senador afirma que Janot dispara ‘mais denúncias defeituosas’.

“Essa é mais uma tentativa de vincular-me aos desvios criminosos da Petrobrás, me denunciando várias vezes pela mesma acusação. Ocorre que eu nunca mantive qualquer relação com os operadores citados e o procurador já sabe disso”, afirmou Renan.

O senador por Rondônia Valdir Raupp foi enfático, por meio de seu advogado, o criminalista Daniel Gerber. “Esta denúncia deveria ter aguardado a transição junto ao Ministério Público. Nada explica que somente seja oferecida ao apagar das luzes de um mandato que pressionou exageradamente por delações, e que hoje esteja sob suspeita por tal motivo. De qualquer forma, o senador já obteve o não indiciamento em dois inquéritos cujos delatores não provaram nada do alegado, e acredita ser esse o destino do presente caso.”

Jader Barbalho (PA), em nota, chamou de ‘cortina de fumaça’ a acusação do procurador-geral nos últimos dias de seu mandato – 17 de setembro. O senador disse que Janot busca ‘confundir a opinião pública, depois que ele beneficiou a J&F com imunidade processual, inexistente na legislação’.

“Janot já está na história como o procurador responsável pela Operação Tabajara da Procuradoria-Geral da República, na qual seu braço direito, Marcelo Miller (ex-procurador da República), era o agente duplo que prestava assessoria aos maiores assaltantes dos cofres públicos,os irmãos Batista”, afirmou Jader.
 
Em nota enviada por sua assessoria, o ex-presidente da Transpetro e ex-senador Sérgio Machado (CE) declarou. “A defesa de Sérgio Machado reitera que ele continua colaborando com a Justiça. Sua colaboração trouxe provas materiais sobre crimes envolvendo políticos e fornecedores da Transpetro, que vêm sendo confirmados por outras colaborações, e já resultou na instauração de diversos procedimentos perante o Supremo Tribunal Federal, além de inquéritos policiais na Subseção Judiciária de Curitiba.”

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