“Em relação a mim ele passou de todos os limites inimagináveis. Caso estivéssemos no século XVIII, o embate acabaria em duelo e eu escolheria uma arma de fogo, não uma arma branca”, disparou.
Marco Aurélio preferiu não comentar a declaração de Gilmar, que considerou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, um “delinquente” em meio ao processo envolvendo a delação premiada de executivos da JBS. “Eu não me pronuncio, não sou censor do ministro Gilmar Mendes”, disse à Rádio Guaíba.
No âmbito da Lava Jato, o ministro Maro Aurélio traçou um paralelo com o caso envolvendo a mala de R$ 500 mil do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) com os R$ 51 milhões localizados no bunker do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). “É uma malinha de mão, sem dúvida. É algo inimaginável.”
Ainda sobre as ações da Polícia Federal, Marco Aurélio adverte que ‘as mazelas e os desvios de conduta não são mais escamoteados’. “O homem público, antes de cometer qualquer deslize, vai pensar mil vezes, ao pensar que a Polícia Federal, o Ministério Público e a magistratura estão funcionando”, concluiu.
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